Limpa e sustentável, energia eólica pode reduzir custos na mineração baiana

Ferbasa foi pioneira e produz com esta matriz energética desde 2018

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  • Do Estúdio

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Paulo Froes/GovBA

A energia eólica pode ser uma oportunidade para mineradoras baianas produzirem de maneira mais sustentável e reduzirem custos. Foi o que fez a Ferbasa (Companhia de Ferro Ligas da Bahia) no final de 2017, quando incorporou o Complexo Eólico Guirapá. No último dia 12 de janeiro, a empresa informou a seus acionistas a assinatura de memorando de entendimento com a AES Tiete Energia, para aquisição de energia pelo período de 20 anos a partir de 2024. Com o acordo, a Ferbasa vai dobrar a quantidade de energia eólica utilizada pela empresa.

As empresas interessadas em investir neste segmento poderão aproveitar a liderança da Bahia no ranking nacional de geração de energia elétrica a partir das fontes eólica e solar em 2020. Na fonte eólica, o estado gerou 12.590,21 GWh de janeiro a setembro de 2020, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O início das atividades de 17 novos parques neste ano ajudou na permanência do primeiro lugar na produção energética a partir da fonte dos ventos no Brasil.

Segundo um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), feito a pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no ano passado, a eólica é a mais barata entre as fontes renováveis de geração de energia, com custo de R$ 195 por megawatt-hora (MWh). Em seguida aparecem a biomassa (R$ 246/MWh), as pequenas centrais hidrelétricas (R$ 280/MWh) e só então a solar (R$ 321/MWh).

Largo Resources anuncia produção recorde e vendas acima da meta em 2020 A Largo Resources, produtora de vanádio em Maracás, centro-sul baiano, anunciou nesta quarta-feira, 20, a obtenção de resultados operacionais recorde no último trimestre e no consolidado do ano de 2020. Segundo Paulo Misk, CEO da empresa, “a empresa excedeu sua orientação de vendas para 2020 em 260 toneladas, com o quarto trimestre de 2020 em vendas equivalentes de 3,7 toneladas, representando um novo recorde”.

A empresa também aumentou sua produção de pentóxido de vanádio (V2O5) em 11% quando comparado a 2019, com total de 11,8 toneladas. Para 2021, a empresa espera produzir e vender entre 12 e 12,5 toneladas do produto. Outra novidade para o ano que se inicia é o desenvolvimento estratégico da Largo Clean Energy, nova empresa do grupo, voltada para a produção de baterias utilizando vanádio.

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