Luminárias decorativas e peças em cerâmica inspiram na CASACOR Bahia

Confira destaques da mostra, que segue aberta à visitação até dia 11 de novembro

  • Foto do(a) author(a) Daniel Silveira
  • Daniel Silveira

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 14:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Renato Santana/CORREIO

A CASACOR Bahia já está de portas abertas e, dentre tantas inspirações nos 36 ambientes montados para a mostra, destacamos duas: a presença marcante de luminárias decorativas e o uso de cerâmica na composição dos espaços. As primeiras, além de sua função primária, cumprem a tarefa de embelezar o local. E as últimas dão conta de trazer elementos da natureza para dentro de casa, das mais diversas maneiras, seja de forma mais rústica, seja trabalhada em detalhes e pinturas. Ambiente do arquiteto Marlon Gama tem terrário que é luminária (Foto: Renato Santana/CORREIO) Cadastre seu e-mail e receba novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, tecnologia, bem-estar, pets, decoração e as melhores coisas de Salvador e da Bahia:

Este ano, a CASACOR está na Chácara Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo, em uma área de quase 12 mil m². A mostra fica aberta à visitação até o dia 11 de novembro, de terça a domingo, de 16h às 21h, com o ingresso custando R$ 40.

Luz quer é arte Se depender dos arquitetos que pensaram os ambientes da CASACOR Bahia 2018, as luminárias podem fazer mais do que apenas iluminar. Elas ganharam destaque e são utilizadas também como elementos decorativos nos espaços. É como acontece no ambiente É Tanto Céu e Mar num Beijo Azul, do arquiteto Marlon Gama. No Toalete Funcional PNE de Ana Paula Rocha e Lorena Valverde, a luminária cheia de estilo (Foto: Renato Santana/CORREIO) Na sala, que remete a uma cabana de praia, o profissional uniu terrário e luminária em um único objeto. “Eles já estão sendo usados na decoração há um tempo... Trata-se de um miniecossistema que conversa com todo o ambiente. Escolhi cactos como vegetação e a areia é de praia”, conta.

De acordo com Marlon, luminárias, pendentes e lustres podem e devem ser usados para composição. “Acho que há dois tipos de peças de iluminação: uma que a gente não deixa tão aparente e essa, que dá beleza”, relata. As últimas, que chegam a parecer verdadeiras obras de arte, geralmente são assinadas por designers.  oalete Funcional do Jardim, dos arquitetos Augusto Senna e Marcela Silveira é um dos destaques do ambiente (Foto: Renato Santana/CORREIO) Não foi o caso do terrário de Marlon, que é, na verdade, uma adaptação. Mas foi o caso da luminária escolhida pela arquiteta Dinah Lins, responsável pelo espaço Origens, que remete aos povos indígenas. “Como meu ambiente dialoga muito com a natureza, escolhi uma peça do designer Flavio Sadalla, inspirada na leveza do voo da borboleta”, afirma. No ambiente de Dinah LIns, a luminária é inspirada uma borboleta (Foto: Renato Santana/CORREIO) Ela e Marlon concordam em um ponto: ao optar por esse tipo de peça, o mais importante é não trazer um elemento que destoe do todo. “As pessoas precisam ser cuidadosas na hora da escolha para que essas peças sejam adequadas ao ambiente, pelo menos. Luminárias decorativas  sempre são obras de arte, sendo elas assinadas ou não”, explica o arquiteto. Denominado Origens, o ambiente de Dinah também abusa do uso de peças em cerâmica (Foto: Renato Santana/CORREIO) Cerâmica em tudo Apesar de antigo, o uso de peças de cerâmica está em alta na edição de 2018 da CASACOR. E de todos os tipos, tamanhos, cores, seja em forma de vaso, seja em peças como potes, panelas ou mesmo em esculturas. Um dos exemplos está também no ambiente Origens, da arquiteta Dinah Lins, que conta que deu preferência à cerâmica porque ela conseguia conversar melhor com a ideia de seu ambiente. “É um espaço natural, não dá para colocar um murano [espécie de vaso em cristal], não caberia”, conta a arquiteta. Quase se assemelhando a corais, as peças em porcelana também são destaques no ambiente de Marlon, dando mais cara de casa de praia ao local (Foto: Renato Santana/CORREIO) Da mesma forma que ela explica a escolha por uma luminária decorativa, defende a opção por esses elementos. Segundo a arquiteta, é uma forma de se aproximar da terra, o conceito de seu ambiente. A mesma justificativa pode ser vista no Toalete Funcional do Jardim, dos arquitetos Augusto Senna e Marcela Silveira. A proposta dos dois no banheiro foi relacionar matéria bruta com detalhes sofisticados. “E as cerâmicas vieram justamente para trazer essa ideia de rusticidade”, conta Marcela.

É uma forma também de remeter à nossa regionalidade, já que peças em barro são muito presentes na cultura nordestina. “Até em rituais religiosos elas estão presentes”, diz. Já no ambiente de Marlon, a cerâmica ganhou outra cor. O arquiteto deu preferência a tons mais claros, como branco e areia, então as peças também seguiram essa linha. Vasos de cerâmica embelezam o Toalete Funcional do Jardim (Foto: Renato Santana/CORREIO) O destaque do ambiente são vasos que mais se parecem corais retirados do fundo do mar, todos em cor branca, da artista Nicole Tolti. De acordo com Marcela, a versatilidade de elementos em cerâmicas permite que eles sejam usados em qualquer lugar da casa, dos mais rústicos aos mais sofisticados. “Ajuda a traduzir os elementos naturais e deixa o ambiente vivo”, finaliza.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração e pets: