Mãe de Davi Fiuza faz desabafo e busca apoio da Anistia Internacional

Davi Fiuza, 16 anos, sumiu há 29 dias, após uma operação da Polícia Militar na Rua São Jorge, no bairro de São Cristóvão

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  • Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2014 às 08:56

- Atualizado há um ano

Após o encaminhamento do caso Davi Fiuza para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) feito pelo delegado titular da 12ª Delegacia (Itapuã), Antônio Carlos Magalhães Santos, a mãe do rapaz, Ruth Santos Fiuza, irá buscar o apoio da Anistia Internacional e pedir intervenção da Polícia Federal. “Eu fico indignada como é que se leva quase um mês para saber quem estava no plantão no dia que levaram o meu Davi. A Polícia Militar tem câmera, GPS e ainda se comunicam por rádio. Tem algo muito estranho no meio disso tudo”, questiona Ruth.Foto: Arquivo pessoal

Davi Fiuza, 16 anos, sumiu há 29 dias. Segundo a família do adolescente, ele desapareceu após uma operação da Polícia Militar na Rua São Jorge, no bairro de São Cristóvão. O delegado que até então estava responsável pelo caso antes de encaminhá-lo ao DHPP desmentiu ao CORREIO informações sobre ter afirmado que Davi “era um menino perigoso”. “Eu não disse nada disso. Colocaram palavras em minha boca. Em declaração na delegacia, foi o pai de Davi que disse que o rapaz era usuário de drogas. Não posso falar nada de alguém que eu não conhecia”, garantiu o delegado.

Sobre a declaração, a mãe de Davi se mostrou perplexa: “O meu filho de vítima passa a ser réu. Agora Davi é até gangster. O que eu quero saber, eles não me dizem. Daqui a pouco até eu vou ser chamada de traficante”, bradou.

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