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Maioria dos brasileiros apoia impeachment de Bolsonaro, diz pesquisa

Saída de Moro derrubou ainda mais a popularidade do presidente

  • D
  • Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2020 às 12:18

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Agência Brasil

A saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça impactou significativamente na popularidade de Jair Bolsonaro - já afetada por sua postura contra o coronavírus e os escândalos envolvendo seus filhos. A queda do apoio ao presidente foi evidenciada em uma nova pesquisa divulgada pela Atlas Polícia nessta segunda-feira (27).

Pela primeira vez na série histórica iniciada em maio de 2019, a maioria dos entrevistados (54%) é favorável ao impeachment de Bolsonaro, quatro pontos percentuais a mais do que na última pesquisa, de março. Os contrários a sua saída caíram de 45% há um mês, para 37%.

Por outro lado, enquanto Bolsonaro vê sua popularidade derreter, Moro encontra espaço para ganhar mais apoio popular. A postura do ex-juiz em  “sair para preservar sua biografia”, como afirmou no pronunciamento, teve um impacto positivo para sua imagem. 

De acordo com o Atlas Político, 68% dos entrevistados discordam da demissão de Valeixo, 72,2% concordam com as críticas feitas por Moro a Bolsonaro e 58,6% consideram que o ex-juiz é quem tem razão na disputa com o presidente sobre a demissão do ex-chefe da PF.

A pesquisa mostra, ainda, que a saída de Moro piora a imagem de Bolsonaro para 66% dos entrevistados, ao passo de 58% acreditam que haverá “renúncia ou impeachment” do presidente.

Nesta semana, a popularidade de Moro também ganhou tração e o percentual dos entrevistados que consideram sua imagem positiva saltou nove pontos percentuais entre novembro do ano passado e agora, atingindo 57,3%.

Já a figura do presidente, cuja avaliação negativa supera a positiva desde maio do ano passado, atingiu 64,6% nessa última pesquisa.

A pesquisa foi realizada pela internet com 2.000 pessoas entre 24 e 26 de abril, período que inclui os rumores e efetivação da demissão do agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.