Marcell Moraes é acusado de agressão por servidora da Sedur

Deputado desmente a versão e diz que assessora dele é quem levou um puxão de cabelo da funcionária

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  • Carol Aquino

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 16:30

- Atualizado há um ano

O deputado estadual Marcell Moraes (PV) está sendo acusado de agressão por uma servidora da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur).  A agressão teria ocorrido na manhã desta quinta-feira (2), em frente à sede do Partido Verde, no Rio Vermelho. Segundo apurou o CORREIO, a confusão teve início após ficais da Sedur tentarem retirar uma faixa comemorativa e a plotagem de um minitrio do PV, que não estariam licenciados pelo órgão de fiscalização.  A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que a servidora prestou queixa em um posto móvel da Polícia Civil, localizada no bairro. O deputado nega as acusações.

"Jamais eu seria capaz de agredir uma mulher, juro por minha filha. Já solicitei as imagens das câmeras da rua a Fabrízio Muller. Dá para ver que eu não tive contato físico com ela", revelou. Segundo ele, não houve agressões, apenas provocações verbais.  Marcell Moraes alega que os fiscais entraram no prédio para rasgar a faixa, onde se deu a confusão.

Ele afirma que acusou os fiscais de entrarem numa propriedade privada sem autorização. Na tentativa de impedir a retirada da faixa, uma assessora do deputado, Vanessa Silva Pontes, teria recebido um puxão de cabelo. De acordo com o deputado, sua funcionária prestou registrou ocorrência na polícia.Após o fim da confusão, Marcell admite que teria partido para provocar a servidora dizendo: "Eu vou procurar saber quem você é. Você agrediu minha assessora e vai pagar pelo que fez". Segundo ele, a mulher teria começado a gritar que tinha sido agredida por Marcell Moraes, atitude que ele considerou teatral. "Mesmo que o meu equipamento não estivesse licenciado, eles tinham que ter tido a preocupação de pedir para tirar e guardar. Não tinha que sair rasgando um equipamento que é caro, que custa dinheiro. Isso é um absurdo. A Sedur precisa de fiscais que sejam qualificados", ponderou o deputado. Moraes revelou que vai entrar com um processo contra a servidora por calúnia e difamação. O CORREIO entrou em contato com a Sedur e a assessoria da pasta informou que não vai se pronunciar sobre o caso. De acordo com a SSP, a servidora prestou queixa por lesão corporal e ameaça. O caso vai ser investigado pela 7ª Delegacia (Rio Vermelho).