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Marina Silva recusa cargo de Autoridade Climática no governo Lula

Ex-ministra alegou que cargo merece uma pessoa técnica e não uma parlamentar; Simone Tebet agora está cotada para Cidades

  • D
  • Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2022 às 19:51

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Ricardo Stuckert/Divulgação

Marina Silva (Rede-SP) não aceitou o cargo que será criado de Autoridade Climática oferecido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A deputada federal eleita Marina alegou que a função deve ser ocupada por uma pessoa "técnica", e não por uma parlamentar. As informações do jornal O Globo.

Aliados da ex-ministra acreditam que Marina ocupe a pasta do Meio Ambiente. Marina foi ministra do Meio Ambiente no primeiro mandato de Lula, quando ainda era filiada ao PT, mas saiu desgastada com o partido.

Com a recusa de Marina Silva, Lula só resolverá o restante do ministério após o Natal. Até o momento 21 nomes já foram divulgados. A previsão é de que na próxima semana ele anuncie os últimos 16 ministros. Ao todo, serão 37 ministérios na gestão do governo eleito.

 

Impasse com Simone TebetO presidente eleito dará três ministérios ao MDB, garantindo Simone Tebet (MDB-MS) no primeiro escalão. Nesta sexta-feira (23), Lula convidou Simone para o Meio Ambiente, mas a parlamentar disse que só aceitaria, se Marina concordasse com o novo cargo, segundo O Globo.

Na quinta-feira (22), Lula recebeu o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), os senadores Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM), além do líder do partido na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), para tratar da participação do partido no governo.

Na reunião, Lula disse que Simone entrará na equipe em sua cota pessoal. O senador eleito Renan Filho (AL) ficará com Transportes e o deputado José Priante (PA) é o nome indicado até agora para o Ministério das Cidades, que será recriado. Priante é primo do governador do Pará, Helder Barbalho, que ainda será consultado.

Agora, com a mudança nos planos de Lula, a expectativa é de que Tebet fique com ministério das Cidades. 

Terceira colocada na disputa presidencial, a senadora do MDB apoiou Lula no segundo turno da campanha. Ela só não entrou na lista de ministros anunciada na quinta porque Lula cedeu à pressão do PT. Simone queria comandar Desenvolvimento Social, mas a pasta é vista pelo partido como "coração do governo".

O ministério do Desenvolvimento Social foi entregue ao senador eleito Wellington Dias (PT-PI), ex-governador do Piauí, Estado onde Lula lançou o Fome Zero, em 2003. Foi esse programa que deu origem ao Bolsa Família, considerado vitrine da gestão petista. Para a cúpula do PT, não era aceitável deixar Simone, uma possível adversária na disputa de 2026, em um cargo de tanta visibilidade e, com um dos maiores orçamentos da Esplanada.