Marinha intercepta embarcações com eventos clandestinos em Salvador e Cairu

Ação com apoio da PM e prefeituras ocorreu na Baía de Todos os Santos e arquipélago no baixo sul

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  • Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2021 às 17:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação/Marinha do Brasil

Uma operação da Marinha do Brasil, com apoios da Polícia Militar e de agentes das prefeituras de Salvador e Cairu, no baixo sul, terminou com três embarcações apreendidas, 21 notificadas e ao menos duas festas clandestinas impedidas durante o feriadão de Corpus Christi.

Por meio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), a Marinha realizou, entre o dia 2 e esse domingo (6), 128 abordagens durante a intensificação das ações de fiscalização do tráfego aquaviário e de patrulhamento na Baía de Todos os Santos (BTS) e no arquipélago de Cairu. As ações tiveram a finalidade de coibir a realização de eventos clandestinos em embarcações e crimes ambientais. 

Cairu No sábado (5), em Morro de São Paulo, militares da CBPA abordaram uma escuna a fim de verificar a documentação da embarcação, a habilitação dos condutores, a existência e o estado de conservação do material de salvatagem. 

Na ocasião, foi atestado que a embarcação já estava apreendida por outras irregularidades cometidas anteriormente e que, portanto, não poderia exercer sua atividade. O responsável foi notificado e deverá comparecer à CPBA a fim de prestar esclarecimentos e regularizar a situação.

Em paralelo, os agentes da Prefeitura de Cairu constataram que havia preparativos para realização de uma festa clandestina que aconteceria a bordo da escuna, com música ao vivo. O evento foi encerrado e a embarcação foi multada por descumprimento dos decretos estaduais. 

Salvador  Já na capital, nesse domingo (6), militares da CPBA abordaram uma lancha que estava fundeada nas proximidades da Prainha de Aratu. 

Na ocasião, agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e homens da PM-BA encerram uma festa que acontecia a bordo da lancha, cujos participantes estavam aglomerados, descumprindo normas impostas para o combate à pandemia, como o distanciamento social e o uso de máscaras. Os participantes da festa ilegal também consumiam bebidas alcoólicas.