Marta sobre jogo do Brasil contra a Itália: 'Vida ou morte'

Partida definirá classificação às oitavas de final da Copa do Mundo

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  • Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2019 às 12:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Pascal Guyot / AFP

A derrota de virada por 3x2 para a Austrália, na última quinta-feira (13), em Montpellier, pela segunda rodada do Grupo C do Mundial Feminino, já é passado. Isso é o que pensa a meia-atacante Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo, sobre a situação da seleção brasileira na competição. Na terça (18), o Brasil enfrenta a Itália, em Valenciennes, para tentar a classificação às oitavas de final. Para ela, essa partida é de "vida ou morte" para o Brasil. "A maior lição (contra a Austrália) foi que ganhamos o jogo, mas não conseguimos enxergar. A equipe não apresentou um desempenho que pudesse nos proporcionar o resultado certo e é algo em que precisamos trabalhar. Todos nós temos que estar em sintonia um com o outro", disse Marta, nesta segunda-feira (17), em uma entrevista publicada no site oficial da Fifa. "É a vida ou a morte para nós agora. Precisamos da vitória (contra a Itália) para nos qualificar. Temos um lado competitivo, mas se criarmos chances, temos que pegá-las e terminar as jogadas, colocando a bola no gol", afirmou a brasileira. Contra a Austrália, Marta jogou apenas o primeiro tempo, mas teve tempo para abrir o placar com um gol em cobrança de pênalti. Esse tento a colocou na história como a primeira a marcar em cinco Mundiais diferentes e igualar o recorde do atacante alemão Miroslav Klose marcando o seu 16º gol em Copas do Mundo. "Muito feliz, mas tudo depende do trabalho em equipe. Marta não seria a melhor artilheira da história da Copa do Mundo sem a ajuda de seus companheiros de equipe e de toda a equipe. É legal e me motiva também. É definitivamente algo que me empurra quando estou em campo", comentou a meia-atacante. Sobre sua rotina antes de entrar em campo, Marta revelou que ainda se sente nervosa. "Eu fico muito nervosa, o que é realmente ridículo. Eu vou ao banheiro muito. Meu Deus! (risos). Não é nada, no entanto. É só para eu ir embora (risos). Não posso comer e também tenho um momento para falar com Deus. Eu sempre uso a porta da frente para entrar no ônibus e sair. Pode parecer loucura, mas é apenas algo que faço. Quando a bola começa a rolar, eu apenas coloco tudo fora da minha mente e me concentro no trabalho em mãos", disse.