Mercado do Peixe passa por desinfecção e ordenamento em início de Semana Santa

Semop prevê que cinco mil pessoas passem pelo local nesta semana

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  • Da Redação

Publicado em 29 de março de 2021 às 17:16

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Bruno Concha/Secom

Semana Santa todo o mundo sabe os rituais: tem dendê, quiabo, vatapá e peixe. Um dos lugares mais conhecidos por quem busca pescados em Salvador é o Mercado do Peixe, que recebeu ações de proteção contra a Covid-19, realizada nesta segunda-feira (29) pela Prefeitura. A iniciativa envolveu a desinfecção da parte interna e externa do mercado, o controle da entrada de pessoas – com limitação do número de consumidores dentro do estabelecimento, aferição da temperatura, disponibilização de álcool para as mãos e máscaras.

As medidas são parte de uma força-tarefa coordenada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Até a próxima sexta (2), a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) estará nas proximidades do Mercado do Peixe fazendo a desinfecção de ruas e calçadas com uma solução de hipoclorito de sódio e água. Ao todo, 16 agentes do órgão atuam com pulverizadores costais para fazer a limpeza. Além disso, duas vezes ao dia, um caminhão-pipa reforça a limpeza com jatos de água com sabão, e a varrição da rua também é feita pelos agentes de limpeza.

De acordo com a Semop, são esperadas cerca de cinco mil pessoas por dia no Mercado do Peixe essa semana. A titular do órgão, Marise Chastinet, aproveitou para pedir aos consumidores que antecipem a compra do pescado evitando a formação de filas e de aglomerações.  Durante toda a semana que antecede o feriado da Páscoa, apenas 50 pessoas poderão acessar o mercado por vez.

Cerca de 30 agentes da Semop vão fiscalizar possíveis aglomerações, observar o cumprimento dos protocolos sanitários de funcionamento e controlar a entrada e saída dos consumidores. 

“Essa é uma operação conjunta que visa evitar a contaminação e a aglomeração dentro dos mercados. Então, tanto os permissionários como os clientes estão tendo a temperatura aferida e estão recebendo álcool em gel para assepsia das mãos”, declarou Marise Chastinet, titular da Semop.

O comerciante aposentado José Carlos Prazeres, 71 anos, se deslocou de Brotas para a região de Água de Meninos para comprar o peixe da ceia e foi surpreendido pela iniciativa.

“Eu acho muito importante que haja iniciativas como essa. Nós precisamos ter sempre tudo higienizado para que as pessoas se sintam mais protegidas. Além disso, essa limpeza ajuda a combater o mau cheiro. De uns anos pra cá essa questão do mau cheiro melhorou muito. E marisco é uma coisa séria, precisa limpar mesmo”, afirmou José.

Só em 2021, a Limpurb já realizou mais de 300 ações de higienização e desinfecção nas feiras e mercados municipais de Salvador. 

“Em dias normais, nós fazemos a desinfecção diária dos mercados municipais, além da lavagem com água e sabão. No entanto, na Semana Santa, esse serviço é intensificado, justamente devido ao aumento do fluxo de pessoas que vêm em busca do pescado”, destacou o presidente do órgão, Omar Gordilho.

Profissionais da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) também estão distribuindo máscaras de tecido para quem estiver sem a peça de proteção. 

“Estamos fazendo esse trabalho educativo, oferecendo máscaras, para que as pessoas possam tomar os devidos cuidados diante da pandemia, pois a máscara ainda é uma das soluções para vencermos esse mal”, afirmou o titular da Sempre, Kiki Bispo.

Segundo Kiki, ao longo das medidas restritivas foram distribuídas 50 mil máscaras em Salvador. A distribuição ocorre nesses locais onde está sendo permitida a comercialização de alimentos, a exemplo do Mercado do Peixe, Feira de São Joaquim e Ceasa.