Ministério da Saúde deve comprar vacinas em nome das empresas, diz Wizard

Empresário não revelou com quais farmacêuticas está negociando

Publicado em 6 de abril de 2021 às 13:29

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

O empresário Carlos Wizard, um dos líderes do movimento que visa a mudança da lei para permitir que empresários possam comprar vacinas contra a covid-19, afirmou nesta terça-feira (6) que todas as compras deverão ser feitas através do ministério da Saúde.

Em entrevista ao blog Radar Econômico, da revista Veja, Wizard afirmou que as farmacêuticas fizeram um acordo internacional e só podem vender vacinas para os governos. Apesar disso, o empresário se mantém confiante, afirmando que no máximo em 30 dias, a partir da aprovação da lei, eles possam comprar e trazer ao Brasil cerca de 10 milhões de doses.

Metade das doses será usada em funcionários de uma centena de empresas que integram o movimento empresarial e a outra metade poderá ser enviada ao SUS ou até mesmo destinada a familiares dos funcionários, dependendo do texto da nova lei a ser aprovada. Perguntado, o ministério da Saúde afirmou desconhecer o assunto.

Wizard não revelou com quais farmacêuticas está negociando, mas garante que tem vacina no mundo para ser comprada e enviada imediatamente. Ao ser indagado sobre o motivo do governo federal não comprar os imunizantes, o empresário afirmou que "coisas nebulosas e obscuras" impediam a compra pelo governo brasileiro, no entanto, este obstáculo não existe para o setor privado.