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Ministério libera uso de equipe de saúde menor

Medida permite a criação de equipes de atendimento à população com menos integrantes

  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 09:21

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: EBC

Ministério da Saúde e representantes de secretários estaduais e municipais da área aprovaram nesta quinta-feira (31), alterações nas regras para o funcionamento da porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), a atenção básica. A nova política reduz as exigências e, com isso, permite a criação de equipes de atendimento à população com menos integrantes. "É o mundo real", disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Especialistas afirmam que a qualidade da assistência vai piorar. Equipes de Saúde da Família - que atualmente precisam ter de 6 a 12 agentes comunitários de saúde - poderão passar a atuar com 4. Além da composição ter minguado, será permitido que a jornada de trabalho de 40 horas semanais seja cumprida por mais de um profissional da mesma categoria. "Isso vai possibilitar que dois médicos trabalhem na equipe, em dias diferentes", conta o diretor do Departamento de Atenção Básica, João Salame Neto. A nova regra prevê a criação de Equipes de Atenção Básica formada por um enfermeiro, um médico e um técnico de enfermagem. "Esse modelo vai permitir a criação de grupos de assistência em áreas que não necessitam de uma equipe completa. Pelo modelo anterior, essas áreas ficavam desassistidas", afirmou o ministro Não se sabe quantas equipes efetivamente serão criadas. A mudança foi criticada pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Santos. "É um retrocesso. Prejudica a população e os únicos beneficiados são aqueles que defendem a saúde privada, os planos de saúde".Endemias Barros afirma que a medida tornará o sistema mais operacional. Isso porque, além dos agentes comunitários de saúde, serão incorporados à equipe os agentes de endemia, hoje responsáveis só pelo combate a fatores de risco de doenças transmissíveis. "Eles vão continuar com algumas atribuições específicas. Mas vão também poder trabalhar como agentes comunitários." Essa mudança despertou uma série de críticas. A principal é a de que, com o modelo, o combate às endemias ficará mais vulnerável, uma vez que esses agentes têm uma lógica distinta.