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MP do Rio pede foro privilegiado para Flávio Bolsonaro no Caso Queiroz

Promotora diz que juiz da 1ª instância tem carregado 'um grande fardo nos ombros' e que 'nem Cristo carregou sua cruz sozinho'

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  • Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 13:57

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Reprodução

Fabricio Queiroz era assessor de Flávio Bolsonaro na época em que senador era deputado estadual (Foto: Reprodução) O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) se manifestou a favor da concessão de foro especial ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no processo em que o parlamentar é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa, no que ficou conhecido como Caso Queiroz.

Os crimes atribuídos ao filho do presidente Jair Bolsonaro teriam sido cometidos quando ele era deputado estadual no Rio, entre 2003 e 2018. O suposto esquema veio à por conta de uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão em contas bancárias ligadas ao do ex-assessor Fabricio Queiroz. 

A manifestação do MP-RJ atende a um pedido feito pela defesa do parlamentar que pediu que o processo saísse da primeira instância e ficasse sob reponsabilidade do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Caso seja aceito, o processo seguirá para o colegiado.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a procuradora Soraya Taveira Gaya, que se posicionou pela transferência no último dia 12 de agosto, destacou que o juiz da 27ª Vara Criminal (primeira instância), Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, tem carregado "um grande fardo nos ombros" e que "nem Cristo carregou sua cruz sozinho".

"Existe uma tendência em extirpar o chamado foro privilegiado, que de privilégio não tem nada. Trata-se apenas de um respeito à posição ocupada pela pessoa. Assim, é muito mais aparentemente justo ser julgado por vários do que apenas por um, fica mais democrático e transparente", justificou a promotora.