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Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2019 às 15:23
- Atualizado há 2 anos
O ator Bruno Gagliasso fechou dois projetos de séries com a Netflix para 2020. Um deles é totalmente brasileiro e outro é coprodução internacional. “Embora distintos, os dois trabalhos trazem mensagens que são muito importantes para mim hoje”, explicou o ator para o Estado de S. Paulo.>
Em outubro, Gagliasso encerrou seu contrato com a Globo, depois de 18 anos, afirmando que agora vai discutir cada projeto de maneira individual, para ter mais liberdade. >
"Eu estava disposto a escolher meus próximos trabalhos e a Globo entendeu isso. Concluído o desenlace, apresentei uma proposta à Netflix, que não só aprovou como me convidou para também participar de outro projeto", explica.>
Para celebrar a parceria, a Netflix publicou um vídeo desejando boas vindas ao ator. Nele, Gagliasso passa por um "teste" comandado por Pedro Alonso, o Berlim de La Casa de Papel. No vídeo, ele debocha de novelas e da história do "Surubão de Noronha", que classifica de fake news.>
Não foram divulgados detalhes dos dois seriados. O projeto que é nacional teve argumento escrito pelo próprio Gagliasso, baseado em um fato real. Mas, segundo ele, a história é ficcional. A temporada terá inicialmente oito episódios. A gravação acontecerá somente no segundo semestre. Além de atuar, Gagliasso será produtor executivo.>
“O fato de só cuidar da criação me encanta muito e, como se trata de um produto da Netflix, que oferece toda a temporada pronta, não há tanta preocupação com audiência”, diz.>
Já a série internacional terá produção iniciada em 2020, com cenas gravadas no Brasil e em outros países. A primeira temporada terá seis episódios e será falada em português, espanhol e inglês. Gagliasso será somente ator, mas diz que terá "liberdade para opinar".>
Ao Estadão, Gagliasso revelou uma frustração com interferências e pressões que as novelas podem sofrer. Na novela América, chegou a gravar um beijo gay com Erom Cordeiro, mas a cena foi cortada por temor da reação da audiência. "Chorei no dia em que não foi exibida e me revoltei: trabalho com arte, que pressupõe liberdade de expressão, e não posso deixar que suposições interfiram na criação”.>