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'Não existe racismo no Brasil', diz Mourão sobre morte de homem negro no RS

João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, foi agredido até a morte no interior de um mercado Carrefour em Porto Alegre

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2020 às 15:49

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira, 20, lamentar a morte de um homem negro espancado por seguranças em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, mas disse que o ocorrido não pode ser classificado como um episódio de racismo. "Digo com toda a tranquilidade para você: não existe racismo no Brasil", afirmou Mourão.

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi agredido até a morte na noite de ontem no interior de uma loja da rede. Um dos agressores era segurança do local e o outro, um policial militar temporário. Ambos brancos. Homem negro foi morto em supermercado em Porto Alegre (Foto: Reprodução) "Digo isso porque já morei nos Estados Unidos", disse Mourão ao negar racismo no Brasil. "Aqui existe desigualdade. Fruto de uma série de problemas", completou.

Mais cedo, também do governo federal, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se solidarizou e colocou a pasta à disposição da família de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. Nas redes sociais, Damares disse que as imagens do ocorrido causam "indignação e revolta".

'Nós esperamos por justiça', diz pai de homem negro morto em Carrefour do RS

"Nós do @mdhbrasil estamos trabalhando para que nenhum pai de família, ou quem quer que seja, passe por situação semelhante. Aqui trabalhamos com os direitos humanos das vítimas de crimes, política que está em formulação e será em breve apresentada", disse. Nesta sexta-feira, 20, Damares tinha reunião prevista com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O chefe do Executivo ainda não se pronunciou sobre o caso.

"A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta", escreveu a ministra.

"Chega de violência, chega de tanta barbárie. Temos muito trabalho pela frente para mudar essa realidade no país", declarou. Ela ressaltou que seu ministério está disponível para "prestar toda assistência necessária" à família da vítima. " "Sintam-se abraçados por nós", acrescentou. A ministra também parabenizou a polícia gaúcha "pela rápida resposta e prisão dos responsáveis". A Polícia Civil do Estado investiga o crime. Os dois homens foram presos em flagrante.