Nova diretoria do Tribunal de Contas da Bahia é empossada para mandato até 2023

Presidente Marcus Presídio afirma que nova gestão vai aproximar tribunal e sociedade

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  • Wendel de Novais

Publicado em 5 de janeiro de 2022 às 18:36

- Atualizado há um ano

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O Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) está sob novo comando. A diretoria composta pelo presidente Marcus Presídio, o vice-presidente Antônio Honorato de Castro Neto, e o corregedor Gildásio Penedo Filho foi empossada nesta quarta-feira (5) e já responde pelo órgão.

A cerimônia foi realizada na sede do tribunal, no Centro Administrativo da Bahia (Cab), em Salvador, e contou com a presença das principais autoridades do estado, como o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o vice-governador João Leão, que representou o governador Rui Costa.

Todos foram ao TCE para prestigiar e mostrar apoio ao 25º presidente da Corte de Contas da Bahia, que existe desde 1915, e à sua diretoria.

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Projeção do mandato Em seu primeiro discurso como presidente do TCE, Marcos Presídio  falou sobre os planos para 2022 e 2023. “Eu acho que a gente tem que avançar. Viemos de uma excelente e brilhante gestão do conselheiro Gildásio nos últimos anos. Por isso, não precisamos mudar, vamos avançar no que já está sendo feito”, disse ele, que é conselheiro do TCE desde 2015.

Ainda de acordo com Presídio, a principal pauta da nova gestão está situada dentro de um projeto de estreitamento da relação entre o tribunal e os cidadãos. "Nosso principal objetivo é aproximar o TCE da sociedade e do cidadão que, tendo o tribunal como parceiro, pode estar mais ativo no processo de controle social sobre o gasto público”, falou. 

Outro destaque dentro do planejamento da nova direção é intensificar o caráter orientativo do órgão, trabalhando com o governo estadual e municípios para evitar mal uso do dinheiro público e consequentes punições. "A nossa filosofia é de que orientar é melhor do que corrigir. Vamos melhorar a postura de só punição, queremos chegar juntos aos gestores no início dos processos", concluiu.

Bom para as cidades O prefeito Bruno Reis aprovou a filosofia e afirmou que esse tipo de abordagem é essencial para as autoridades municipais. "Punição deve ser sempre a última medida. Se antes se pode orientar, pode indicar quais são os caminhos e as formalidades que devem ser adotadas, isso garante a boa aplicação dos recursos e assegura que, lá na ponta, os projetos aconteçam", destacou Reis.

Sobre o TCE, o prefeito fez questão de ressaltar a importância do órgão para o bom gerenciamento do dinheiro público. “O tribunal preza pela boa aplicação dos recurso, é um guardião da sociedade que orienta, fiscaliza e pune os que cometem erros. Com isso, quem ganha são as cidades e estados porque, quando os recursos são bem aplicados, resultam em melhorias e benefícios”, explicou.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo