Nova pesquisa reforça: Lula tem chance de vitória no primeiro turno

Petista tem 45% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) registra 23%

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  • Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2022 às 19:29

- Atualizado há um ano

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Se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Lula (PT) teria chance de vencer no primeiro turno, de acordo com pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (9). Os resultados mostram que o petista tem 45% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) registra 23%.

Em terceiro lugar, estão empatados o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7% cada um. Em seguida, outro empate: o governador João Doria (PSDB) e o deputado André Janones (Avante) têm 2%.

Encomendada pela Genial Investimentos e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a sondagem ainda aponta que a senadora Simone Tebet (MDB) marca 1%, e os demais pré-candidatos não pontuaram.

Isso significa que Lula tem 3 pontos a mais do que a soma de seus rivais. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Pelo menos outros dois dados são positivos para o petista. A rejeição a ele é de 43%, bem inferior à de Bolsonaro (66%), Moro (62%) e Ciro (54%). O voto no ex-presidente também é mais consolidado. Dos que declaram voto em Lula, 74% dizem que a decisão é definitiva. Nos casos de Bolsonaro, Moro e Ciro, os percentuais são de, respectivamente, 65%, 38% e 30%.

Com relação ao candidato à reeleição, Jair Bolsonaro continua com dificuldade para reduzir o seu índice de rejeição, com a avaliação negativa se mantendo estável, e até apresentando um leve aumento de 50% em janeiro para 51% em fevereiro.

Apesar de ter caído acima da margem de erro (de 48% para 42%) na região Centro-Oeste, subiu acima da margem de erro no Nordeste (56% para 61%) e no Norte (42% para 48%).

A rejeição também cresceu entre o segmento da população que têm renda mensal de até dois salários mínimos, apesar das tentativas do governo de melhorar a popularidade com a implantação do Bolsa Família. A avaliação negativa ao governo passou de 52% em janeiro para 57% em fevereiro. Em todas as faixas de renda, etárias e níveis de escolaridade, a reprovação à gestão supera com folga a aprovação.

De acordo com a pesquisa, o mesmo acontece em relação ao enfrentamento dos problemas. No caso do combate à Covid-19, 65% reprovam a atuação do presidente, enquanto 32% aprovam. Quando o assunto é combate à inflação, a situação é ainda pior: 80% reprovam e só 18% aprovam.