Obra em buraco aberto na Pituba após chuvas deve ser concluída nesse sábado

Três faixas da Avenida Paulo VI seguem interditadas; máquinas trabalham no local

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  • Eduardo Dias

Publicado em 12 de julho de 2019 às 19:00

- Atualizado há um ano

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. por Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO

O buraco que se abriu na Avenida Paulo VI, uma das mais movimentadas do bairro da Pituba, em Salvador, continua bloquando o trânsito em três faixas e causando incômodo entre moradores. Nesta sexta-feira (12), parte deles reclamou dos transtornos causados pelo problema, causado pelas fortes chuvas do início da semana, e a demora para que a pista volte a ser totalmente liberada.

Segundo o aposentado Edson da Silva, 60 anos, que mora no bairro há 19, essa é a segunda vez que uma cratera aparece na avenida.

"Da primeira, a obra durou mais de três meses para acabar. Tomara que essa termine no prazo que eles estão informando [este sábado, 13], porque está bastante complicado. Até para nós moradores podermos entrar e sair, temos que dar uma volta grande”, comentou.

Ainda segundo ele, muitos motoristas estão se atrapalhando por não saber por qual rua desviar. "Sem contar que, durante a noite, ninguém consegue dormir com o barulho das máquinas trabalhando", emendou.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Manutenção (Seman), a previsão de conclusão da intervenção é para esse sábado (13), pois a cratera afetou o sistema de drenagem do local.

Enquanto isso, os ônibus que circulam pelo local continuarão entrando na Rua das Camélias, e seguindo pela Rua das Rosas até virar à esquerda, para a Rua dos Maçons, para que possa chegar à Avenida Magalhães Neto.

Os carros seguem trafegando normalmente numa única faixa liberada na avenida, no sentido Shopping da Bahia. 

O comerciante Ivan Pereira, 44, teme que a situação afaste a clientela. “Desde que a obra começou, o fluxo de clientes deu uma diminuída. Até aí, normal, mas espero que não demorem muito. Eu moro em outro bairro. Com a intervenção da rua, estou tendo que descer bem distante para poder vir para cá. Antes, o ônibus me deixava na porta”, contou.

*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier.