OMS aprova uso emergencial da vacina de Oxford

Autorização serve para duas versões da vacina

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  • Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2021 às 14:53

- Atualizado há um ano

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu nesta segunda-feira (15) em sua lista de uso emergencial a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica Astrazeneca. Com isso, a vacina pode ser distribuída pela Covax, o consórcio internacional que vai enviar imunizantes para mais de cem países no mundo - o Brasil está entre eles. 

 Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia. "Apesar de ambas as empresas estarem produzindo a mesma vacina para a covid-19, como elas são feitas em plantas de produção diferentes, precisaram de revisões e aprovações diferentes", explicou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Até então, só outra vacina, a da Pfizer, estava na lista de uso emergencial da OMS.  A previsão é que a Covax entregue 1,2 milhão de doses da Pfizer ainda neste semestre. 

Já a da Astrazeneca terá 336 milhões de doses distribuídas. Além disso, a inclusão do imunizante na lista também beneficia países sem agência reguladora estruturda, que e podem tomar sua decisão com base no que decide a OMS.

A vacina de Oxford é uma das duas que estão sendo aplicadas no Brasil - a outra é a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac. As duas conseguiram autorização de uso emergencia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).