Pastor é obrigado a casar com cadáver após noiva morrer durante aborto forçado por ele

Medida foi vista como forma de 'punição' ao religioso

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  • Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2021 às 08:47

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

O pastor nigeriano Success Emeka Sunday viu-se obrigado a casar-se com o cadáver de sua noiva após ela morrer por conta de um aborto. Acontece que a gravidez foi interrompida por ordem do religioso, que se recusava a ter um filho naquele momento.

Fundador do Life Transformation Praying Ministry, na cidade de Akwakuma, o reverendo teria drogado sua noiva, Chioma Okoye, de 32 anos, para forçar a saída do feto.

A causa da morte foi descoberta após uma autópsia. O resultado do exame revoltou a família da vítima, que forçou o pastor a se casar com o cadáver, contou o site "Within Nigeria".

História O namoro dos dois começou há cinco anos e, em 2020, transformou-se em noivado. O problema foi que a gravidez veio antes do planejado. 

O pastor queria anunciar que seria pai só após o casamento. Por isso, quando a jovem engravidou durante o noivado, ele rejeitou a criança, dizendo que a igreja desaprova as crianças nascidas antes do casamento e insistindo que isso prejudicaria a sua reputação.

Okoye, por outro lado, se recusava a interromper a gravidez. Foi quando Sunday a convidou para casa dele. Lá, ele a dopou e, em seguida, a encaminhou para um hospital desmaiada.

Sunday falou para o médico interromper a gravidez. O médico chegou a recusar-se a fazer o procedimento inicialmente, mas, após insistência do pastor, ele topou.

Chioma teve sérias complicações durante o aborto e começou a vomitar sangue. O médico aconselhou o pastor a levá-la a um hospital mais equipado para tratamento posterior. 

Lá o pastor teria registrado noiva com um nome diferente e não informado sua família de que ela estava gravemente doente. A nigeriana morreu na unidade de saúde antes que familiares pudessem intervir.

A família de Chioma descobriu tudo após o resultado da autópsia, que revelou que havia vestígios de uma droga ligada a aborto no sistema sanguíneo da vítima. Depois que a família da nigeriana o confrontou, o pastor confessou que a dopara para interromper sua gravidez.

A família da vítima obrigou o pastor a se casar com o cadáver de Chioma antes do funeral. Após o casamento, a nigeriana foi enterrada em 31 de agosto, em Umuahia (Nigéria). O nome de Chioma no seu obituário também foi alterado para incluir o sobrenome do pastor como um sinal de que eles eram marido e mulher.

Após a "punição", Sunday voltou a celebrar cultos.