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Pesquisadores localizam mancha de óleo de 200 km² próximo à Bahia

Essa é a primeira vez que o poluente é observado na superfície do mar e não nas praias

  • Foto do(a) author(a) Rede Nordeste, JC
  • Rede Nordeste, JC

Publicado em 30 de outubro de 2019 às 07:53

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) localizaram uma mancha de óleo de aproximadamente 200 km² próxima ao Extremo Sul da Bahia -  a área equivale quase à extensão da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A descoberta foi feita através da análise de uma imagem de radar emitida às 11h da manhã do dia 28 de outubro, gerada por um satélite da Agência Espacial Europeia. No entanto, o Ibama negou que a mancha encontrada pelo satélite seja de óleo.

Essa é a primeira vez que o poluente é observado na superfície do mar e não nas praias. As informações são do jornal O Globo. “O radar é muito sensível a ver rugosidade e lisura. O óleo é muito liso em comparação com a água do mar, que tem ondulações. Onde tem óleo, a água fica muito lisa. Esta é uma técnica consagrada para verificar se existe mancha de óleo”, explica José Carlos Seoane, professor do departamento de geologia da UFRJ e especialista em sensoriamento.

Segundo Seoane, os danos que a mancha pode causar são “gigantescos”. Quando a imagem foi gerada, o óleo estava a 50km da costa. De acordo com a avaliação do cientista, é difícil que o material chegue ao Rio de Janeiro, porque provavelmente vai encontrar a linha da costa baiana antes, mas “nada impede que outras venham a chegar ao Rio”. 

“Esta é sim uma ameaça a Abrolhos (arquipélago no litoral da Bahia) e ao continente. Estamos esperançosos que, neste curto tempo de aviso que demos, a mancha possa ser contida costa afora, pelos navios da Marinha ou de quem puder ajudar neste serviço”, armou.

Pontos atingidos Até essa terça-feira (29), 268 pontos foram atingidos pelo petróleo desde a primeira mancha identicada pelas autoridades brasileiras, no dia 30 de agosto, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Renováveis (Ibama). Ao todo, 94 municípios espalhados por todos os nove estados nordestinos foram afetados.

Das 268 localidades afetadas, 153 apresentam vestígios e 98 não voltaram a observar manchas de óleo.

As informações são do Jornal do Commercio