PF prende condenado por tráfico de armas que ameaçou filha do ministro do STJ

Nome do investigado não foi divulgado

Publicado em 13 de fevereiro de 2022 às 10:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Superior Tribunal de Justiça/Ascom

A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado, 12, um homem suspeito pelo crime de ameaça praticado contra a filha do ministro do Superior Tribunal de Justiça Felix Fischer. As investigações tiveram início após a vítima ter recebido mensagens anônimas através de aplicativo de mensagens com conteúdo ameaçador e relativas à atuação do magistrado em um processo.

A PF não divulgou o nome do investigado. Segundo informações da PF, o material analisado apreendido na primeira fase da operação concluiu que o investigado se utilizava de documentos falsos para cometer outros crimes. A identificação do acusado foi investigada durante a deflagração da primeira fase da operação, em 6 de maio de 2021, em São Paulo. A prisão ocorreu durante a deflagração da segunda fase da operação Liberum Credenci, em São Paulo.

O acusado também havia sido condenado com nomes fictícios. Em um caso, o suspeito foi processado e condenado à pena de 6 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito, com nome e demais documentos falsos. O mandado expedido no processo foi cumprido neste sábado, 12.

Em outro processo, foi expedido mandado de prisão preventiva contra o investigado pela prática do crime de roubo, que também foi cumprido hoje, 12. Mais uma vez, o homem foi processado com um nome falso. Além dos mandados de prisão em aberto, foi apurada a existência de outras ações penais e inquéritos policiais em curso contra o investigado - sempre com nomes e identidades falsas -, bem como outras práticas delitivas que ainda vão ser investigados. Na lista dos crimes supostamente praticados pelo suspeito constam: ameaça, roubo, tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito, porte ilegal de arma de fogo, estelionato previdenciário, falsidade ideológica e uso de documento falso.

No momento da abordagem policial, o investigado tentou negar a acusação apresentando o uso de documentos falsos, o que motivou, segundo a polícia, a prisão em flagrante delito pela prática do crime de identidade falsificada. Conforme a PF, o homem será encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça.