Pfizer e BioNTech enviam mais de 13 milhões de doses ao Brasil até dia 1º

Entregas serão feitas em 13 voos vindos de Miami, e já começam nesta terça (20)

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  • Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2021 às 18:23

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Carol Garcia/GOVBA

A Pfizer Brasil entregará ao Ministério da Saúde, nesta semana e na próxima, 13.265.460 milhões de doses da vacina ComiRNAty, contra a covid-19, produzidas em parceria com a BioNTech.

Segundo a assessoria das empresas, o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), receberá, no total, 13 voos vindos de Miami, nos EUA, entre os dias 20 de julho e 1⁰ de agosto. 

Somados aos lotes anteriores, mais de 30 milhões de doses terão sido entregues ao Governo Brasileiro neste primeiro semestre de 2021.

A operação no aeroporto de Viracopos deve se intensificar entre os meses de agosto e setembro, já que há previsão de chegada de quase 70 milhões de doses – que fazem parte do primeiro acordo firmado no dia 19 de março e que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021. 

O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. Ao longo do ano, a Pfizer e BioNTech irão fornecer um total de 200 milhões de doses de vacina ao Brasil para apoiar o combate à pandemia.

As doses do imunizante que estão chegando ao Brasil são produzidas na fábrica da Pfizer, em Kalamazoo, no Michigan, nos Estados Unidos. As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami para então seguir viagem rumo ao Brasil. 

Ainda segundo a Pfizer/Biontech, os imunizantes serão descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

De lá, as vacinas seguirão para os mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país.

A Pfizer desenvolveu um plano logístico detalhado, bem como ferramentas para apoiar o transporte eficaz, o armazenamento e o monitoramento contínuo da temperatura da vacina contra a covid-19.

Além de toda a estrutura de câmaras frias e ultra freezers instalados nas fábricas, para possibilitar o transporte aos diferentes países, a empresa desenvolveu uma embalagem especial capaz de armazenar a vacina congelada, com uso de gelo seco, que a mantém na temperatura de -60 a -90 graus. 

Nessa embalagem, os frascos podem ser mantidos por até 30 dias, desde que haja troca do gelo seco a cada 5 dias. A temperatura da vacina é constantemente monitorada por um "datalogger", um dispositivo que monitora a temperatura interna da caixa e é acompanhado, via satélite, em tempo real. As doses somente são distribuídas para os pontos de vacinação se os relatórios emitidos após a entrega demonstrarem que não houve qualquer excursão de temperatura relevante durante todo o trajeto.

Até o momento foram produzidas mais de 1,2 bilhão de doses da vacina PfizerBioNTech covid-19. Em todo o mundo, já foram enviadas mais de 860 milhões de doses para mais de 100 países, incluindo o Brasil. A Pfizer apresenta uma taxa de sucesso de 99,9% em enviar lotes da vacina ao seu destino dentro de todos os parâmetros pré-estabelecidos.

Com base nas projeções atuais, a Pfizer e a BioNTech estimam que podem fabricar até 3 bilhões de doses da vacina, no total, até o final de 2021. Para 2022, a produção estimada é de 4 bilhões de doses.