Poderosa malandra: Anitta puxa bloco para a pipoca e lota a Barra

Trio teve participação de Jojo Todynho, dona do hit 'Que tiro foi esse?'

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 23:18

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Elias Dantas/Ag. Haack

Foto: Elias Dantas/Ag. Haack Malandras? Sim, com certeza! Empoderadas também. O Bloco das Poderosas puxado por Anitta, ontem, na Barra, promoveu no Circuito Dodô um desfile de glitter, purpurina e poder. Num trio sem cordas, a carioca desafiou os baianos a dançarem o funk.

“Me disseram que a Bahia é  funkeira. Vamos testar vocês. Quero ver quem gosta de funk aí”, gritou a cantora, do alto do trio. A Barra lotou. Por volta das 20h, a orla foi tomada pelos hits do momento. Era a noite do Vai Malandra e da Popa da Bunda, já que o grupo baiano ÀttøøxxÁ foi convidado. E por falar em sucesso, a terra do axé foi ao delírio com Que Tiro Foi Esse?, de Jojo Todynho. A dona do hit, aliás, subiu ao trio. "Jojo é quem representa hoje a mulher brasileira. Negra e fora dos padrões, ela mostrou que é possível dar a volta por cima e que o sucesso está no alcance de qualquer um. Quando vejo ela me pergunto: 'Que tiro é esse?'", disse a administradora Rebeca Fernandes, 29 anos.

Longe do Carnaval deste ano, Ivete foi uma das homenageadas pela funkeira, que agitou o Farol da Barra com os funks Não Para e Se Ela Dança, Eu Danço, mas emendou com sucessos como Chorando se Foi e Chupa Toda.

Poderosa, Anitta foi para a avenida com um figurino colorido e inspirado no clipe de Essa Mina É Louca, que tem participação de Jhama. Aliás, o tema do Carnaval foi justamente nos videoclipes. “Conseguem adivinhar qual é?”, perguntou, mais cedo.

Sem preconceito Na pipoca da funkeira, as amigas Laila Costa, Lana Almeida e Rejane Carvalho requebravam sem parar: “Anitta representa a mulher empoderada, livre. Ela nos ensina a ser quem somos sem preconceito e com liberdade. Ser malandra é saber curtir, viver sem depender de ninguém e viver sem moderação”, disse Laila, 21 anos.

A estudante Milena Brasil, 26, caprichou no look. Fã de Anitta há cinco anos, ela conta que já foi para shows em Serrinha e Feira de Santana. Ontem, colocou um boné com o nome da funkeira na cabeça. “Eu gosto do jeito dela. Anitta representa a voz feminina, o empoderamento. Ser malandra é ser independente, é ser o que quiser. Ser perigosa é ser o que é e vestir o que quiser, sem medo de preconceito”, disse.