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Tailane Muniz
Publicado em 12 de junho de 2019 às 21:14
- Atualizado há 2 anos
A Polícia Civil teve acesso e já analisa as imagens que podem ter filmado o momento exato da tentativa de assalto que matou a dentista Rita de Cássia Guedes Fernandes, 59 anos, na noite desta terça-feira (11), no bairro do IAPI, em Salvador. As informações são do delegado Adailton Adan, responsável pelas investigações.>
Não há, no entanto, uma previsão de quando todas as imagens serão analisadas. "São muitas imagens. Nós estamos acessando aos poucos e elas são cruciais para a identificação dos autores e placa do veículo".>
Ao CORREIO, Adan comentou, ainda, que pelo menos dois homens, a bordo de um Fox prata, participaram do crime."Nós ainda estamos, na verdade, identificando os fatos. Consequentemente, a dinâmica só poderá ser conhecida quando prendermos os responsáveis. Estamos trabalhando com a possibilidade de dois ou três homens", revelou.Quanto à tentativa de assalto, o delegado afirmou que é a linha investigada, a princípio. "A motivação, só quando concluirmos toda a investigação, mas é o que nós temos até aqui. Não se sabe se ela acelerou após ou antes de receber a voz, mas eles não levaram nada porque ela conseguiu sair dali". O delegado afirmou que nada foi levado de Rita.>
O crime A dentista foi abordada na Rua Professor Moura Bastos, próximo à localidade da Divineia, no IAPI, depois que deixou o ambulatório do Hospital Ana Nery, na Caixa D'água, onde trabalhava havia pouco mais de um ano.>
Baleada por um tiro no peito, Rita conseguiu dirigir até a Avenida San Martin, onde foi socorrida por uma viatura da 37ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Liberdade), que passava pelo local.>
Rita chegou a ser levada pelos militares para o Hospital Ernesto Simões, no Pau Miúdo, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima também trabalhava no ambulatório da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no bairro do Canela. A reportagem esteve no local, na noite desta quinta-feira, mas os funcionários disseram que preferiam não comentar o crime. >
Desviou caminho Sem se identificar, uma colega de Rita contou ao CORREIO que a vítima, com quem trabalhava no Ana Nery, não costumava pegar aquele caminho."Não estava com ela antes dela sair, mas ela chegou a comentar com colegas nossos que ia olhar pelo aplicativo um caminho melhor, pra desviar do trânsito", se limitou a dizer a mulher, acrescentando que Rita trabalhava no local há pouco mais de um ano.A reportagem procurou a Sesab, que não retornou o contato. O corpo da dentista será cremado na tarde desta quinta-feira (13), no Cemitério Bosque da Paz.>