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Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2022 às 11:16
- Atualizado há 2 anos
A Polícia Civil do Paraná investiga se Jorge Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), sabia da festa temática do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. A testemunha comentou durante depoimento à delegacia que o suspeito já tinha conhecimento do evento, que foi realizado na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresf).>
Guaranho já foi diretor da Aresf e teria ido ao local horas antes do crime para um churrasco e um futebol. Lá, ele teve acesso às câmeras de segurança e viu que estava sendo montada a festa com a decoração com fotos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além dos símbolos do partido. >
Segundo o G1, a suspeita é que o agente penal tinha "mania" de fazer rondas pela Associação e decidiu se deslocar no momento exato da festa. Os investigadores ainda apuram se Guaranho tinha acesso às imagens remotamente pelo celular. >
Bolsonaro entra em contato com família de Marcelo Arruda>
Na terça-feira (12), o presidente entrou em contato com a família de Marcelo Arruda por vídeo chamada. Os dois irmãos do tesouteiro, Luiz e José, não estavam presentes na festa durante o assassinato. >
Na conversa, o chefe do executivo nega que a violência tenha sido por sua causa e detalhou números dos outros anos no Brasil. >
"[Dizem que] meu comportamento e discurso levam a atos como esse. Em 2016, houve 61 mil mortes violentas no país. No ano passado, caiu para 41 mil. Não justifica essa imputação a mim como se eu fosse o responsável pelo que aconteceu, dos pronunciamentos, etc. Não justifica isso daí". >