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Ministério Público do Trabalho apura trabalho análogo à escravidão
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2021 às 19:10
- Atualizado há um ano
A investigada por agressões a 12 ex-funcionárias, Melina Esteves França, acompanhou a Polícia Civil até a delegacia na tarde desta sexta-feira (3) para prestar um novo depoimento. Ao deixar o apartamento, por volta das 15h, vizinhos afirmaram terem ouvidos vaias e gritos.
De acordo com o órgão, uma equipe da 9ª Delegacia Territorial (Boca do Rio) ainda cumpriu um mandado de busca e apreensão em seu apartamento, no Imbuí. Houve buscas por dispositivos eletrônicos e outros elementos que possam colaborar para a elucidação do caso. Os desdobramentos compõem o conjunto de ações realizadas para a finalização do inquérito policial.
Nesta tarde, uma idosa foi a 12ª mulher a denunciar Melina, que também está sendo acusada de ter mantido a jovem Raiane Ribeiro em cárcere privado. O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou a abertura de um inquérito sobre o caso na tarde da quarta-feira (25). Procurado, o MPT afirmou que, além dos vídeos divulgados esta semana, seis ex-empregadas de Melina foram ouvidas. "Os depoimentos e as provas de vídeo devem compor a base do inquérito para só então pensarmos em propor um Termo de Ajuste de Conduta ou uma ação judicial", diz a assessoria.