Polícia identifica dupla que assaltou apartamento de luxo na Vitória

Prenomes foram divulgados e eles se chamam Lucas e Alessandra, suspeitos de integrarem quadrilha de prédios de alto luxo

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  • Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 20:27

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: Reprodução/CFTV Mansão Wildberger

A polícia já sabe os nomes do casal que arrombou e assaltou um apartamento no luxuoso edifício Mansão Wildberger, no Largo da Vitória, em Salvador, no último sábado (14). Eles se chamam Lucas e Alessandra, e estão sendo procurados. Os sobrenomes não foram divulgados. Ambos foram flagrados pelo circuito interno de câmeras de segurança e a suspeita da Polícia Civil é de que eles sejam integrantes de uma quadrilha especializada em roubos a prédios de alta classe. 

A suposta quadrilha já vinha sendo investigada pela polícia e outros suspeitos de envolvimento também estão sendo identificados. Testemunhas como o porteiro e o síndico ainda estão sendo ouvidas para esclarecer as circunstâncias da entrada dos dois.

Ainda segundo a Polícia Civil, o crime só foi notado na segunda-feira (16), dois dias após o fato, porque os donos não se encontravam no imóvel, localizado na Rua Rodrigues Lima. Funcionários do empreendimento notaram os sinais de arrombamento na porta da área de serviço e registraram um boletim na 14ª Delegacia (Barra). 

Conforme vídeos aos quais o CORREIO teve acesso, o criminoso usou provavelmente uma chave de fenda para arrombar a porta do apartamento. É possível ver que a mulher o ajuda iluminando a fechadura com o celular. Ao entrar, o homem pega um pano de prato na cozinha e cobre a própria cabeça para, possivelmente, dificultar o reconhecimento. Ao fim, eles saem do apartamento com duas bolsas, mas não é possível identificar quais foram os objetos levados.

De acordo com o site do empreendimento, que tem 35 andares, o edifício tem sistema de monitoramento dos acessos e áreas principais por CFTV, e os donos inclusive têm acesso remoto às câmeras. Além disso, a mansão tem ainda controle de acesso com cadastro de proprietários em banco de dados através de biometria digital. As portas de acesso tanto do térreo quanto da área de serviço têm leitura biométrica e solicitação de senha.

Após a denúncia, a delegacia responsável pelo registro da ocorrência expediu uma guia para perícia no local. A Polícia Militar informou que a unidade da área não chegou a ser acionada para atender a ocorrência. O crime está sendo investigado pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), pela delegada Glória Isabel dos Santos.