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Unidade para recebimento de resíduos recicláveis conta com contêiner instalado próximo ao campo do Pronaica
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2021 às 18:42
- Atualizado há um ano
A Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), em parceria com a startup de impacto socioambiental So+ma, inaugurou, nesta quarta-feira (21), mais uma unidade para recebimento de resíduos recicláveis em Salvador.
O contêiner foi instalado próximo ao campo do Pronaica, em Cajazeiras. O projeto estimula a prática da reciclagem, e tem estimativa de arrecadar 20 toneladas de material por mês, em todas as unidades da capital baiana.
Nas Casas So+ma, a população pode fazer o descarte correto de garrafas pets e vidros, papel e papelão, plásticos duros e moles, eletrodomésticos, eletrônicos, alumínio e isopor. A nova unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, e aos sábados, das 9h às 12h e das 13h às 18h.
O material levado até a unidade é pesado e o valor é convertido em pontos, que podem ser trocados por benefícios, como cursos profissionalizantes, mantimentos e itens de higiene. A iniciativa permite ainda a transferência dos pontos, em forma de doação, para as ONGs locais cadastradas.
A coordenadora das Casas So+ma, Nélia Calhau, detalha como é feita a soma de pontos das pessoas cadastradas. "Cada material equivale a uma pontuação diferente. Um quilo de vidro, por exemplo, contabiliza 10 pontos, já o de papelão soma 99 e pet 88. Os eletromecânicos são contabilizados por unidade: ventilador vale 15 pontos, enquanto um computador vale 50", diz.
A coordenadora das Casas So+ma destacou os resultados obtidos, desde a abertura das primeiras unidades, no mês de junho passado. “São quase 3,5 mil participantes cadastrados para trocar materiais por benefícios. Os resultados são positivos, as cooperativas são beneficiadas e o quadro é favorável”, resumiu Nélia. Já a secretária da Secis, Edna Ferreira, avalia de forma positiva a instalação da Casa So+ma em Cajazeiras. “É mais um instrumento para que a gente possa desenvolver uma política ambiental e social, trazendo um viés econômico para dentro da ação, onde ganham a população e o meio ambiente”, ressaltou.
Segundo a secretária, a decisão sobre os bairros que devem ter o equipamento instalado passa por uma avaliação do espaço disponível.
“A casa tem uma estrutura considerada grande. Nosso desejo é colocá-la em comunidades onde as pessoas estão em maior condição de vulnerabilidade social. Estamos também disponibilizando em bairros de classe média alta, fazendo um convite à população que não tem a necessidade de receber a vantagem da troca, para que possa doar os benefícios às instituições sociais que estão cadastradas no programa”, explicou Edna.