Por que as máscara PFF2 são as mais eficientes? Descubra como são feitas

Leitores que comprarem o impresso nessa sexta (23) levam máscara

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  • Luana Lisboa

Publicado em 22 de julho de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Nesta sexta-feira (23), o leitor que comprar a edição impressa do CORREIO vai levar uma máscara PFF2 legítima, homologada pelo InMetro e pela Anvisa. Isso aí quem já nos acompanha sabe. Mas será que entende por que essa é a máscara mais eficiente?

O CEO da Flex Maker, maior empresa baiana que a produz, explica. “Para começar, ela tem uma regulamentação de normas que te garante um nível confortável de respirabilidade. Segundo, tem um filtro chamado de Meltblown, que retém partículas com menos de 1 micra [como referência, um grão de areia normal tem entre 200 e 500 micras]. Como a partícula do coronavírus tem 3 micras, ele garante 95% no mínimo de retenção de partículas de vírus e bactérias”, explica Eeiche Nishimoto.

Além disso, as máscaras PFF2 tem três camadas hidrofóbicas. Hidrofobia é a aversão pela água. Não entendeu? É que, durante a nossa respiração, ocorre a liberação de dióxido de carbono, o CO2, energia e, também, o H2O, a água.

“Essa umidade vira porta de entrada para o coronavírus. Então, a PFF2 tem uma camada interna hidrofóbica antialérgica para garantir que a umidade da sua fala não entre em contato com a umidade externa. Um filtro meltblown interno e uma terceira camada externa, que oferece estrutura ao produto”, esclarece Nishimoto.

KN95, N95 ou PFF2? Acontece que, nos Estados Unidos, a PFF2 brasileira é chamada de N95. Até aí, tudo bem comprar uma N95. O problema é que ela é diferente da KN95, essa sim menos eficaz e sem o selo de aprovação da Anvisa e do InMetro.

E fique atento para as KN95 FFP2. “No Brasil, muitas vezes ela é vendida como KN95 FFP2 para atrapalhar. Essa é mais vendida do que a própria PFF2”, explica Nishimoto.

Flex Maker A Flex Maker é uma indústria sediada em Camaçari. A empresa começou produzindo componentes automotivos e, ao longo de 12 anos, fabricaram para a Ford, e outras multinacionais automobilísticas. Mas, por já terem os requisitos tecnológicos e a matéria-prima dos filtros, incluindo máquinas de última geração em sonda ultrassônica, no início da pandemia, a empresa decidiu ajudar empresários donos de hospitais para a produção de máscaras e aventais. A doação, para instituições como Aristides Maltês e Irmã Dulce, virou negócio.

A partir daí, se tornaram líderes do mercado. “Essa é a primeira indústria do Nordeste a fabricar a N-95 e a maior da Bahia. Todos os hospitais compram com a gente”, diz o CEO.

Com a parceria entre o CORREIO e a Flex Maker, por apenas R$ 2,50, os leitores compram a edição impressa do jornal e também levam uma máscara PFF2. Há a opção de adquirir apenas o jornal, por R$ 1,50. Assinantes podem ligar para o SAC e pedir a sua PFF2 a partir do dia 23.  Assinantes da capital podem solicitar a máscara através da Central de Atendimento a partir de 23/07/2021. Ligue:3480-9140 (Capital).

*com orientação da subchefe de reportagem Monique Lobo