Preço do diesel sobe pela quinta semana consecutiva e atinge novo recorde

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), este é o maior valor nominal desde 2004

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  • Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2022 às 20:11

. Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O preço médio do óleo diesel subiu pela quinta semana consecutiva no Brasil, atingindo o novo valor recorde de R$ 6,943 - 1,4% superior ao registrado na semana passada, de R$ 6,847. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), este é o maior valor nominal desde 2004, quando a ANP iniciou a pesquisa semanal de preços.

O valor máximo do diesel encontrado nos postos brasileiros foi de R$ 8,300 o litro, preço praticado em Cruzeiro do Sul, no Acre.

A elevação do custo do combustível ao consumidor ocorre após o reajuste praticado pela Petrobras no último dia 10 de maio. Nas refinarias, o preço médio do litro saiu de R$ 4,51 para R$ 4,91, uma alta de 8,87%.

A gasolina, por sua vez, também segue um patamar recorde. Após cinco semanas de elevação, o preço médio deu recuou levemente para R$ 7,275, em comparação a R$ 7,298 registrado na semana anterior.

Bahia

No estado da Bahia, o desempenho foi na contramão da média nacional. O litro do óleo diesel sofreu uma redução de R$ 7,514 para R$ 7,323, entre as últimas duas semanas. Esta é a terceira semana de quedas. Já litro da gasolina registrou um preço médio de R$ 7,724 nos postos baianos - na semana passada havia registrado R$ 7,785.

Na sexta-feira (13), a Acelen, empresa responsável pela refinaria de Mataripe, reduziu o preço da gasolina e do diesel. O diesel caiu cerca de 4% e a gasolina entre 1,2% e 2,3% na Refinaria de Mataripe.

A companhia tem feito reajustes semanais dos combustíveis, ao contrário da Petrobras, que tem levado meses para mudar seus preços. Com isso, os índices das mudanças de preço da refinaria baiana têm sido menores do que as da estatal, que no último dia 10 de maio aumentou o diesel em 8,9% para reduzir um pouco a defasagem que o combustível carrega em relação ao mercado internacional. A gasolina permanece com os preços inalterados há 63 dias, e a defasagem chega a 23%.