Preços de alimentação e habitação puxam alta da inflação da baixa renda

O IPC-C1 saiu de uma deflação de 0,25% em setembro para um avanço de 0,42% em outubro segundo a Fundação Getulio Vargas

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 11:16

- Atualizado há um ano

As famílias de baixa renda tiveram mais despesas com alimentação e habitação em outubro, o que fez o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) voltar a subir no mês, informou nesta terça-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de uma deflação de 0,25% em setembro para um avanço de 0,42% em outubro.

Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores: Habitação (de -0,33% em setembro para 1,06% em outubro), Alimentação (de -0,77% para 0,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,03% para 0,21%), Comunicação (de -0,05% para 0,60%) e Despesas Diversas (de 0,27% para 0,49%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,72% para 4,16%), hortaliças e legumes (de -7,88% para 11,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,50% para 0,08%), tarifa de telefone móvel (de -0,14% para 1,49%) e cigarros (de 0,56% para 1,05%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Transportes (de 0,18% para -0,20%), Vestuário (de 0,63% para 0,07%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para -0,08%), sob a influência de itens como gasolina (de 2,95% para -0,01%), roupas (de 0,95% para 0,17%) e passagem aérea (de 12,51% para -9,42%).