Prefeito de cidade goiana é preso por suspeita de crime sexual contra menor

Acusado de mostrar partes íntimas para garoto de 15 anos em chamada de vídeo

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  • Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2021 às 09:35

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

O prefeito de São Simão (GO), Francisco de Assis Peixoto (PSDB), foi preso na quarta-feira (28) suspeito de envolvimento em crime contrta a dignidade sexual de menor. 

A mãe de um adolescente de 15 anos acusa Francisco de fazer vários vídeochamadas com o filho e, em uma delas, exibir o pênis. O prefeito, através da assessoria de imprensa, diz que as acusações são "infundadas".

“Ele fez outra videochamada, aí mostrando as partes íntimas dele. Teve outra videochamada, só que meu filho foi tão inteligente que ele gravou a chamada. Falei: ‘meu filho, isso é caso de polícia, não está certo’”, disse a mãe ao G1 GO.

Um print da chamada mostra o rosto do prefeito. A mãe do adolescente foi até o Conselho Municipal de Segurança Pública reportar o caso. O celular do adolescente foi apreendido para ajudar na investigação.

A mãe diz que o político usou mensagens para se aproximar do adolescente. “Meu filho recebeu uma mensagem escrita: ‘bem vindo’. Ele perguntou quem era. Aí ele se identificou e falou: ‘é o Assis’. Meu filho perguntou se era o prefeito. Ele respondeu que sim", conta.

Em outra conversa, o prefeito pergunta se o garoto "quer ver". "Vou ligar e você mostra", responde ele. "Você também", diz o gestor.

Segundo o Conselho, seis denúncias de abuso sexual contra o prefeito foram feitas recentemente. 

Agora, o prefeito será investigado por dois artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente. O primeiro fala de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar imagens com cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. A pena é de prisão de quatro a oito anos, além de multa.

O outro artigo fala de praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro, com pena de prisão de um a cinco anos.