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Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 13:47
- Atualizado há 2 anos
O secretário da Fazenda de Salvador, Paulo Souto, afirmou em entrevista nesta quarta-feira (19) que "trabalhar para a Prefeitura hoje é uma tranquilidade, pois você sabe que vai receber". Ele destacou o trabalho que a gestão municipal tem feito para deixar as contas da cidade equilibradas."Devemos muito isso ao nível de responsabilidade com que o prefeito encara a gestão das contas públicas. Ele foi muito responsável por isso", disse ele, que foi entrevistado pela Rádio Sociedade.>
Souto afirmou que as despesas estão crescendo, o que demanda mais cuidado com as contas públicas. "A prefeitura tem sido até hoje superavitária, embora isso exija mais esforço porque as despesas estão crescendo", diz.>
A maior parte dos investimentos na cidade tem sido feita com recursos próprios justamente por conta do equilíbrio. "Dos investimentos durante 4 anos (da primeira gestão de ACM Neto), mais de 90% foram com recursos próprios", afirma. A arrecadação do IPTU garante à prefeitura a quitação de duas folhas e meia de pagamento.>
O secretário também anunicou na entrevista que o Centro de Convenções de Salvador será inaugurado em 2019 e que poderá ser financiado inteiramente com recursos da venda de terrenos da Prefeitura. "Oitenta por cento do Hospital Municipal foi feito com recursos da venda de terrenos. Com a venda de mais 3 ou 4 que faltam podemos financiar 100% do Novo Centro de Convenções. Estamos substituindo patrimônio improdutivo por patrimônio produtivo", explica.>
Souto ainda respondeu a um comentário do governador Rui Costa sobre a crise da previdência estadual. O secretário foi governador da Bahia por dois mandatos. "É risível que alguém possa acreditar que o que ocorre hj seja devido ao que eu tenha feito 12 anos atrás", diz. Ele afirmou que na sua gestão o déficit da Previdência chegou a R$ 340 milhões e hoje, com Rui, está em R$ 4 bilhões. Na sua gestão, não houve problemas nas finanças por isso, pois havia equilíbrio, afirma.>
"O equilíbrio, dentro do que era possível fazer, foi feito. Eu não desequilibrei o orçamento por conta da previdência. Mas hoje há um déficit expressivo. A maior prova de desequilíbrio é o números crescente de despesas de exercício anterior, quando vai-se rodando o débito. Isso representa R$ 1,8 bilhão", finaliza.>