Professor brasileiro morre atropelado na Colômbia

O companheiro, que estava com ele, segue internado

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  • Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2020 às 23:57

- Atualizado há um ano

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O professor universitário João Jaime Giffoni Leite, 37 anos, morreu atropelado nesta terça-feira (7) na ilha de San Andrés, na Colômbia. A informação é do G1 Ceará.

Natural do Ceará, João caminhava pela calçada com o companheiro, Adamo Figueiredo Nogueira Mesquita, 30, quando o motorista de um furgão perdeu controle do veículo e subiu no passeio, atingindo o brasileiro. 

João Jaime e Adamo estavam há poucos dias na Colômbia, em uma viagem turística. O professor sofreu politraumatismo e morreu no local.

Adamo também ficou ferido, mas foi socorrido com vida para um hospital da região. Não há detalhe sobre seu estado de saúde. Amigos dizem que ele está conversando e deve ser transferido para outra unidade.

O motorista que atropelou o brasileiro trabalhava para um supermercado. O caso é investigado pelas autoridades locais.

Professor João jaime dava aulas nos cursos de  Enfermagem, Odontologia, Farmácia, Estética e Cosmética, Fisioterapia e Nutrição do Centro Universitário Fametro (Unifametro).

A faculdade divulgou nota lamentando a morte, destacando que João era "muito querido" por todos. "A Unifametro reitera sua solidariedade à família do professor João Jaime e declara o extremo respeito à sua memória, bem como o agradecimento pela sua imensa contribuição para a instituição", diz o texto.

A família agora luta para trazer o corpo de João. Ex-marido do professor, o enfermeiro Karlisson Lira disse que há problemas burocráticos para o traslado, que deve ter ajuda da seguradora de viagem contratada ainda no Brasil.

"Estão pedindo extratos de comprovante de compra da viagem, e-ticket da passagem, extratos do cartão. Coisas que acabam dificultando, porque são informações restritas ao usuário. Nós só temos o comprovante do seguro que é enviado por e-mail, no momento da compra", explica.

O consulado brasileiro na Colômbia está ajudando a família a resolver as questões e por isso ninguém deve viajar para lá. 

Karlisson contou que João era amante das viagens. "Ele sempre falava 'vamos aproveitar a vida o máximo que a gente pode'. Era uma pessoa muita alegre e tinha muitos planos, até de ir morar fora", lembra.