Quatro postos de saúde passam a atender como UPAs para casos de síndromes gripais

Na sexta-feira, o gripário de Pirajá/ Santo Inácio será reaberto

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  • Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2022 às 09:02

- Atualizado há um ano

. Crédito: Gil Santos/CORREIO

Quatro Unidades de Saúde da Família (USF) começaram a operar como Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em Salvador, nesta quinta-feira (20). A medida adotada pela Prefeitura é uma tentativa de desafogar o sistema sobrecarregando por casos de gripe e covid e evitar que pacientes sejam atendidos em macas nos corredores ou até mesmo em colchões no chão das unidades. Na sexta-feira (21), o gripário de Pirajá/ Santo Inácio será reaberto com esse mesmo propósito.

Foram adaptadas as USF de Pirajá, IAPI, Itapuã e Imbuí. Com a mudança essas unidades passam a atender casos de baixa e média complexidade, operam sete dias por semana e 24h. A capacidade é para 250 atendimentos por dia, cada. O prefeito Bruno Reis (DEM) esteve na unidade do Imbuí e frisou que o cenário atual inspira cuidados. 

"Há uma grande demanda no sistema de saúde de urgência e emergência. Hoje, a demanda é maior por leitos de enfermaria do que de UTI. A prefeitura está ampliando a sua porta de entrada para os serviços", disse o prefeito Bruno Reis, nesta quinta-feira (20). 

Na sexta-feira, o gripário de Pirajá/ Santo Inácio será reaberto para ajudar a atender a demanda. Outros três gripários já estão em funcionamento nos Barris, Pau Miúdo e na ilha de Bom Jesus dos Passos, mas estão lotados.

O secretário municipal da Saúde (SMS), Léo Prates, pediu apoio do governo do estado para a reabertura de leitos no Hospital Espanhol e para utilizar as UPAs, administradas pelo governo, como gripários.

"A gente precisa do apoio do governo do estado. O governo prometeu reabrir leitos do Espanhol há 30 dias e ainda não fez. Nós só estamos apanhando, fazendo mais do que nossa obrigação. E também é lamentável o que governo federal tenha reduzido a verba para os leitos de UTI. Isso vai sobrecarregar a capital porque as cidades de pequeno porte do interior não vão conseguir bancar", disse