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Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 09:44
- Atualizado há 2 anos
Era um homem abatido. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, deixou no começo da tarde deste domingo (17), o hotel em que reside e se isolou desde o início da crise política para almoçar. Ele passou uma hora e meia com amigos próximos numa mesa do Tejo, restaurante de comida portuguesa na Asa Sul, no Plano Piloto. >
Na saída, Bebianno relatou ao jornal O Estado de S. Paulo que ainda tenta "equalizar" todo o processo que deverá resultar na sua exoneração do cargo. Cortês, tirou selfie com um eleitor e disse que não era hora de comentar o assunto.>
Quais os próximos passos do senhor?>
O tempo é o senhor da razão. Vou falar depois. Por ora, vou ficar quieto, acalmar minha cabeça. Quem sofre uma injustiça dessas não fica com a cabeça boa. Antes dos meus interesses, pode parecer clichê, mas não é, estavam os interesses do País. Trabalhei, fiz o que fiz por garra, não foi por emprego ou para ganhar dinheiro.>
O senhor trabalhou nos últimos dois anos para eleger o presidente...>
Não sou perfeito, mas (abaixa a cabeça)...>
O senhor fez alguma coisa que tenha levado o presidente a optar pela sua saída?>
Absolutamente nada. Zero.>
Há uma injustiça?>
100%. O presidente sabe.>
Sabe?>
Sabe, não é maluco.>
Qual a posição do senhor em relação ao vereador Carlos Bolsonaro? Ele passou dos limites?>
Vou falar depois que sair. Na hora certinha eu falo. Estou equalizando a minha cabeça.>
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.>