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Ela é candidata à presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2019 às 19:35
- Atualizado há um ano
(Foto: Divulgação) Candidata à presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a desembargadora Cynthia Maria Pina Resende afirmou que pretende trazer a Corte para o século 21. A magistrada disse que a Corte passa por uma crise após a operação Faroeste, e disse defender uma Justiça forte, equilibrada, eficiente, célere e honesta.
Cynthia afirmou ainda que pretende resgatar a integridade do local e, para isso, quer implantar sistemas que assegurem a transparência das demandas das empresas e cidadãos que recorrem à proteção da justiça integram a plataforma da desembargadora. “Neste momento, nossa instituição centenária que tanto orgulha baianos e brasileiros atravessa uma crise que ameaça sua credibilidade. Precisamos retomar a confiança da Corte, e acredito que este é um compromisso dos egrégios colegas que integram o Tribunal”, disse ela.
A desembargadora divulgou ainda que uma das prioridades de seu projeto de trabalho é a reestruturação da Corte. “Acredito que a Justiça que tarda não é justa. O cidadão tem direitos e deve ter a lei a seu lado para garantir esses direitos com mais celeridade. Zelar pelo cumprimento da Constituição Brasileira e a do nosso estado será nosso compromisso de honra”, frisou.
Cynthia Resende já foi Corregedora das Comarcas do Interior, cargo para o qual foi eleita para o biênio 2016-2018. Além de realizar 200 visitas regimentais a todas as comarcas do estado, ela lançou o projeto Parceiros Pela Justiça, que buscou aproximação entre o TJ-BA e a população baiana. “O resultado deste trabalho foi a análise de 271.701 processos, com a baixa de 107.532 deles, além de 56.402 sentenças proferidas. Realizamos audiências públicas e levamos uma estrutura móvel para praças públicas, onde recebemos partes e advogados para atendimento, orientação e até resolução dos casos na hora, desde que estivessem efetivamente prontos para julgamento”, contou.
Além de ampliar esta aproximação com o povo, a desembargadora quer intensificar o uso das novas tecnologias como aliadas para a melhor prestação dos serviços jurisdicionais e para o ampliar o diálogo com a sociedade. “Quero - e vou trabalhar muito para isso - que o Tribunal de Justiça da Bahia seja referência no uso das tecnologias, no aprimoramento dos serviços, na transparência e na eficiência”.