Rafael Portugal processa empresa do 'Faraó dos Bitcoins' por golpe milionário

Ator e esposa investiram R$ 1,2 milhão em empresa que praticava pirâmide financeira; ele nega perda e diz que 'tudo será resolvido'

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  • Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2021 às 22:35

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução/Instagram

Rafael Portugal está processando a empresa GAS Consultoria Bitcoin, responsável por um esquema de pirâmide financeira que vitimou o ator e sua esposa, Vanelli Portugal. O casal investiu quase R$ 1,2 milhão na empresa de trading de Bitcoin, isto é, investimento na criptomoeda. Na verdade, o dinheiro foi direcionado para o esquema criminoso, descoberto pela Polícia Federal (PF) por meio da Operação Kryptus.

O valor milionário investido por Rafael e Vanelli é referente a seis aportes realizados entre agosto de 2020 e março de 2021. No contrato de investimento, uma cláusula previa 10% do lucro do valor aportado garantidos ao casal mensalmente. Agora, o ator e sua esposa solicitam na Justiça a devolução de todo o dinheiro investido.

Nas redes sociais, após a repercussão do caso, Rafael se pronunciou e disse que não perdeu nada, e que tudo vai se resolver.  "Passando pra tranquilizar todo mundo que tá me mandando mensagem, obrigado pelo carinho, NAMORAL. Eu não PERDI, não fui lesado em nenhum momento e tudo será resolvido", declarou nesta sexta-feira (22).

Empresa é liderada por Faraó do Bitcoin Com sede em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, a empresa GAS Consultoria Bitcoin é de propriedade de Glaidson Acácio dos Santos, de 38 anos, preso em agosto pelo seu envolvimento com a pirâmide financeira. Dias antes de ser capturado, ele afirmou que Cabo Frio era o “novo Egito” devido à guerra entre diferentes pirâmides que acontecia na região.

Hoje conhecido como o 'Faraó do Bitcoin', Glaidson trabalhou como garçom e rapidamente se tornou o dono de empresas que, juntas, valem cerca de R$ 136 milhões. As empresas envolvidas no esquema investigado movimentaram cerca de R$ 2 bilhões nos últimos seis anos, segundo descobriu a PF. Duas ficam no Estado do Rio de Janeiro, enquanto as outras duas ficam em São Paulo.

As quatro empresas são processadas por Rafael e Vanelli Portugal. Caráter de urgência foi requerido ao juiz pelos advogados do casal. Em prints incluídos no processo, Vanellii conversa com alguém da empresa, no mês de setembro, solicitando a devolução do dinheiro investido. A empresa responde que estaria “tentando desbloquear pelo menos parte dos 38 bilhões em juízo para quitar todos os contratos”. Com informações do O Povo Online | Rede Nordeste.