Recém formado em relações internacionais revela vantagens do curso

Carlos Alexandre fez estágio na ONU durante o curso

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  • Maryanna Nascimento

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Acervo Pessoal

Carlos Alexandre Lima Gomes, recém-formado em Relações Internacionais que durante a graduação fez estágio na ONU:

"A maioria dos estudantes que chegam no curso diz: ‘Quero conhecer o mundo, vivenciar outras culturas e aprender idiomas’. A minha curiosidade maior era porque eu desejava saber como e por qual motivo algo que acontece em um país, em outro continente, pode afetar o Brasil. Eu comecei o curso e ainda não sabia o que queria. Curiosamente, não era a carreira diplomática. Acabei escolhendo o terceiro setor depois que assisti a uma palestra da Organização das Nações Unidas, a ONU, mas eu ainda não sabia como chegar lá e nunca imaginei que  acabaria entrando lá.  O curso nos permite entender como funciona o mundo Carlos Alexandre Lima GomesHoje, vejo que é mais simples do que a gente imagina, só é preciso ter força de vontade, não tem mistério. Abriram uma vaga, preenchi o formulário e escrevi a carta de apresentação e tentei. Deu certo. Trabalhei durante um ano no Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência da ONU voltada para a saúde reprodutiva, metade do período no escritório de Salvador e os outros seis meses em Brasília. Há três semanas colei grau na faculdade e já tenho outra oportunidade na organização, trabalharei na Tailândia. Ao final do meu próximo estágio, já almejo ingressar no mestrado em Estudos Asiáticos. Posso ser suspeito para falar, mas recomendaria a qualquer pessoa cursar Relações Internacionais. Eu diria que cursar Relações Internacionais abre seus olhos para entender como funciona o mundo e a política de uma forma que ninguém mais entende."