Renault Sandero conquista pelo espaço

Com o maior porta-malas da categoria, o Sandero voltou a contar com transmissão automática. Confira o vídeo e conheça também os pontos negativos do hatchback

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 16 de setembro de 2020 às 11:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: José Mário Dias/Renault
A configuração esportiva R.S. é equipada apenas com câmbio manual por Foto: José Mário Dias/Renault

O mercado de hatches é muito disputado e os modelos mais vendidos do Brasil fazem parte dessa briga. Entre os concorrentes estão o Chevrolet Onix, Fiat Argo, Ford Ka, Hyundai HB20 e os Volkswagen Gol e Polo. Modelos que, para ficarem atrativos, possuem transmissão automática - que esse ano vai equipar mais da metade dos carros novos no Brasil.

Inicialmente, como opção ao câmbio manual, a Renault oferecia ao Sandero uma transmissão automática de quatro velocidades. Com o lançamento da linha 2014, a marca francesa se aventurou com uma caixa automatizada, mas o equipamento de embreagem única não fez sucesso. Aos poucos todas as fabricantes estão desistindo desta solução. Chevrolet, Fiat e Volkswagen, que já adotaram o sistema, também não utilizam mais .

A nova solução da Renault é o câmbio CVT X-Tronic, produto oriundo da sua aliança com a Nissan. Um de seus diferenciais é um software de gerenciamento que dá a opção ao condutor de reproduzir seis marchas virtualmente. Essa transmissão oferece, em todas as versões, a possibilidade de troca manual na alavanca de câmbio. Ao motorista, cabe posicionar a manopla à esquerda para assumir o controle. A opção manual traz vantagem em performance, especialmente nas ultrapassagens e arrancadas. 

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Essa transmissão trabalha em conjunto com o motor 1.6 SCe, que produz 115 cv de potência com gasolina e 118 cv com etanol, sempre a 5.500 rpm. Com qualquer combustível, o torque máximo, atingido a 4 mil rpm, é de 16 kgfm. Esse propulsor também pode ser associado a uma caixa de mudanças manual de cinco marchas.

As outras opções de motor, sempre aspiradas, são o 1 litro de três cilindros e o 2 litros de quatro cilindros. O primeiro tem 12 válvulas e desenvolve 79 cv com gasolina e 82 cv com etanol, sempre a 6.300 rpm. O torque máximo, atingido a 3.500 rpm, é de 10,2 kgfm com gasolina e 10,5 kgfm com etanol. O propulsor de 2 litros entrega 145 cv com gasolina e 150 cv com etanol, sempre a 5.750 rpm. Aos 4 mil rpm ele atinge 20,2 kgfm de torque com gasolina e 20,9 kgfm com etanol. Assista ao vídeo para conhecer nossas impressões sobre o Sandero O sistema de assistência da direção foi mantido em todas as versões. A expectativa é que fosse atualizado para um equipamento apenas elétrico, mas a Renault manteve o componente eletro-hidráulico. O sistema de partida a frio também não teve alterações e continua utilizando um tanquinho de gasolina para auxiliar a ignição.

Mercado

O Sandero parte de R$ 54.290, preço da versão Life com motor 1.0 e transmissão manual. O GT Line, com o mesmo conjunto motriz, custa R$ 59.390. Essa versão com câmbio automático e motor 1.6 custa R$ 75.590. Para ter o motor 1.6 com transmissão manual a opção é o Stepway Zen (R$ 70.090) e o aventureiro automático (Iconic), que agrega outros enquipamentos, saí por R$ 82.190. A opção esportiva, a R.S., custa R$ 76.990.