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Mulher que espremeu 'espinha' que não cicatrizava nunca descobre câncer e faz alerta

Veja sinais do carcinoma basocelular

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 11 de julho de 2025 às 15:00

Câncer de pele
Câncer de pele Crédito: Reprodução

A empresária Fabiana Amorim, de 53 anos, levou mais de um ano para descobrir que uma pequena lesão na testa, que pensava ser uma espinha, era na verdade um carcinoma basocelular, tipo mais comum de câncer de pele. “Na hora daquele baque, eu chorei, me desesperei”, contou em entrevista à revista Crescer.

Reprodução por 'Espinha' era, na verdade, câncer

A mancha surgiu em junho de 2025, mas Fabiana encontrou registros em fotos pessoais indicando que o problema já estava presente desde abril de 2024. No início, ela imaginou que era algo simples. “Primeiro, não quis cutucar, mas ela não saiu. Resolvi espremer, chegou a machucar, deu casquinha. Pensei: 'Agora vai sumir'. Mas não sumiu”, relatou.

Mesmo usando protetor solar diariamente, boné e chapéu, e consultando dermatologistas regularmente, ela não imaginava a gravidade da situação. Em agosto de 2024, chegou a fazer um check-up dermatológico com fotos de alta resolução. “E ela [a médica] não viu. Hoje, o tumor está com mais de um centímetro”, contou.

O alerta só acendeu quando uma amiga relatou ter tido um caso semelhante. “Ela disse que teve um pontinho preto igual, e era câncer. Falei: ‘Ferrou’. Corri para a médica. Ela, só de olhar, já me encaminhou para o dermatologista oncológico e cirurgião. Aí bateu o desespero”, afirmou.

Após o diagnóstico confirmado, Fabiana foi informada de que a remoção precisaria ser feita em hospital com uso de microscópio, devido à complexidade e extensão da lesão. 

Desde o diagnóstico, Fabiana tem usado suas redes sociais para alertar outras mulheres. “Fazemos check-up todo ano pensando em câncer de mama, ovário, tireoide, mas não olhamos para o câncer de pele. Uma espinha, uma pinta... Talvez se não fosse na testa, eu ia demorar anos para descobrir”, disse.

Ela também questionou a atuação de parte dos profissionais. “A gente vai ao médico achando que ele está olhando tudo, e às vezes não está. Fica o alerta: você tem um dermatologista clínico? Ou só o estético?”, indagou.

Segundo ela, várias mulheres passaram a relatar situações semelhantes após os vídeos.  

O que é o carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e, geralmente, o menos agressivo. Caracteriza-se por uma lesão, ferida ou nódulo que cresce lentamente e costuma aparecer em regiões expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço e braços. De acordo com o Ministério da Saúde, os sinais incluem:

* Manchas que coçam, descamam ou sangram;

* Pintas ou sinais que mudam de forma, tamanho ou cor;

* Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

O tratamento mais comum é a cirurgia para remoção da lesão, e, em casos mais avançados, pode haver indicação de radioterapia ou quimioterapia, dependendo da gravidade.

Como prevenir o câncer de pele

A prevenção passa por cuidados diários, como:

* Uso de protetor solar com fator adequado todos os dias;

* Evitar exposição solar entre 10h e 16h;

* Usar chapéus, roupas com proteção UV, sombrinhas e óculos com proteção;

* Fazer consultas periódicas com dermatologistas clínicos para examinar todas as pintas e manchas.