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Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2020 às 15:07
- Atualizado há 2 anos
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmou neste sábado que não irá prorrogar o estado de calamidade para 2021. Em uma postagem em seu perfil no Twitter, Maia afirmou que as soluções serão encontradas dentro do orçamento, com regulação do teto de gastos. >
"A gente já viu que ideias criativas, em um passado não tão distante, geram desastres econômicos e impactam a vida das famílias brasileiras. Eu, como primeiro signatário da PEC da Guerra, não posso aceitar que ela seja desvirtuada para desorganizar o nosso estado, a economia", escreveu. >
A emenda constitucional do Orçamento de Guerra foi promulgada em maio deste ano e simplifica os gastos do governo federal para a pandemia da covid-19. Além disso, torna possível que o Banco Central compre títulos de empresas privadas no mercado secundário. >
Já o estado de calamidade tem prazo para acabar - o dia 31 de dezembro de 2020. Alguns parlamentares, porém, defendem que a situação seja mantida em 2021. >
"Sabemos que o orçamento ficou muito apertado pela queda rápida da inflação, mas este é um dado da realidade. O importante é ressaltar que não há caminho fora do teto dos gastos", completou Maia. >