Rodrigo Maia diz que estado de calamidade no Brasil não será prorrogado

Presidente da Câmara ainda diz que orçamento ficará dentro do teto de gastos

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  • Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2020 às 15:07

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Michel Jesus/Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmou neste sábado que não irá prorrogar o estado de calamidade para 2021. Em uma postagem em seu perfil no Twitter, Maia afirmou que as soluções serão encontradas dentro do orçamento, com regulação do teto de gastos. 

"A gente já viu que ideias criativas, em um passado não tão distante, geram desastres econômicos e impactam a vida das famílias brasileiras. Eu, como primeiro signatário da PEC da Guerra, não posso aceitar que ela seja desvirtuada para desorganizar o nosso estado, a economia", escreveu. 

A emenda constitucional do Orçamento de Guerra foi promulgada em maio deste ano e simplifica os gastos do governo federal para a pandemia da covid-19. Além disso, torna possível que o Banco Central compre títulos de empresas privadas no mercado secundário. 

Já o estado de calamidade tem prazo para acabar - o dia 31 de dezembro de 2020. Alguns parlamentares, porém, defendem que a situação seja mantida em 2021. 

"Sabemos que o orçamento ficou muito apertado pela queda rápida da inflação, mas este é um dado da realidade. O importante é ressaltar que não há caminho fora do teto dos gastos", completou Maia.