Roger não divulga escalação, e Bahia pode ter mudanças no Ba-Vi

Treinador afirmou que mistério faz parte de estratégia para o clássico

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 20:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

O último treino do Bahia antes do clássico contra o Vitória, neste sábado (8), às 18h, na Fonte Nova, pela Copa do Nordeste, foi pautado pela conversa. Sem tempo para trabalhar de maneira intensa no campo, o elenco tricolor fez nesta sexta-feira (7) a única atividade antes da partida.

Enquanto os reservas foram para o campo e fizeram um trabalho técnico voltado para a posse de bola e finalização, os titulares ficaram em recuperação na academia e fisioterapia. 

Antes disso, os jogadores se reuniram com a comissão técnica em um dos auditórios da Cidade Tricolor para uma longa conversa. Reflexo da eliminação precoce na Copa do Brasil.

Além de apontar aspectos da derrota para o River, por 1x0, em Teresina, Roger aproveitou para passar informações sobre o Vitória. Na entrevista, no entanto, o treinador adotou o tom de cautela e preferiu fazer mistério sobre o time que vai começar o clássico. 

“Não tivemos tempo para trabalhar, o nosso adversário teve a semana mais tranquila em relação ao tempo para organizar. O desempenho (contra o River) foi bom, mas o resultado foi péssimo. Então, você tem que avaliar com muito critério. Em função da eliminação não pode entender que está tudo errado e precisa de mudança. Temos que ter calma para não pessoalizar a eliminação precoce em função de um jogo que não aconteceu da forma que a gente queria. Mas eu me reservo, assim como o meu amigo Geninho, de guardar algumas surpresas para o jogo, isso também faz parte do elemento para o clássico. Um pouco de surpresa, não revelar a estratégia, uma mudança ou outra, quem sabe, para a gente vencer esse compromisso”, explicou Roger.

A tendência maior é a de que o Bahia não tenha mudanças e continue com a base da equipe que disputou os três primeiros jogos na temporada. Assim, o Esquadrão iniciaria o clássico com: Douglas, João Pedro, Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Flávio e Daniel; Élber, Gilberto e Clayson. 

Uma outra possibilidade é usar o esquema com quatro atacantes, deixando o Bahia mais ofensivo. Roger chegou a testar Rossi na vaga de Daniel, fazendo um 4-2-4, durante os treinos de pré-temporada. Nesse caso, uma possível formação teria: Douglas, João Pedro, Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore e Flávio; Rossi, Élber, Gilberto e Clayson. 

O mistério só terá fim minutos antes da bola rolar, na Fonte Nova.