Saiba as melhores formas de chegar aos destinos mais cobiçados do São João

CORREIO preparou rotas alternativas para quem quer fugir do engarrafamento

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 19 de junho de 2022 às 06:00

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

Após dois anos sem curtir o São João, os baianos estão empolgados para festejar. Para a turma da capital, que planeja pegar o ‘caminho da roça’, será preciso cruzar rodovias que podem não estar em bom estado. Na Bahia, a Confederação Nacional do Transporte analisou 9.253 km de rodovias estaduais e federais. 61,2% da malha rodoviária pavimentada avaliada apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas. Apenas 38,8% da malha estadual é ótima ou boa.

O estado das estradas irá refletir na maneira como você terá que guiar para manter a segurança da sua família e preservar a integridade do seu veículo. Além disso, irá aumentar o consumo de combustível – isso acontece porque numa via ruim são necessárias mais frenagens e retomadas, por exemplo.

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Planejar a viagem, mesmo para destinos rotineiros, é muito importante. O fluxo é sempre maior nessa época e entender os caminhos alternativos é a melhor saída para se livrar do estresse dos engarrafamentos.

Para curtir as atrações de Amargosa, Cruz das Almas, Ibicuí e Santo Antônio de Jesus (SAJ) há a opção de ida pela BR-324 e a alternativa de pegar o ferry-boat para Itaparica e seguir viagem por lá. Para outro destino cobiçado, Senhor do Bonfim, a BR-324 é obrigatória.

Planeje o roteiro Para Amargosa, normalmente o caminho mais rápido tem 241 km e pode ser feito em 3h30. Saindo da capital, o motorista rodará 90 km na BR-324 até a BR-101, onde irá trafegar por 105 km até SAJ. De lá, basta rodar mais 46 km pela BA-026 até Amargosa. Esse é um trajeto mais sinuoso.

Outra opção é dirigir pela BR-324 até Feira de Santana e guiar pela BR-116 (Rio/Bahia) até Milagres, mais 125 km. De lá, são mais 34 km até Amargosa. Esse roteiro é mais longo, tem 274 km, e dura 3h45. A vantagem é que é menos acidentado e com muitos trechos em pista dupla.

Há ainda uma terceira via, saindo de Salvador pelo ferry. É bem mais curto: 162 km. Mas, por conta do tempo de travessia, dura 3h30. De Itaparica, o motorista irá guiar pela BA-001, BA-046 e BA-026. No caminho, passa também por SAJ.

Para Cruz, também existem três opções. Duas delas têm a mesma quilometragem: 151 km. Ambas saem de Salvador pela BR-324, sendo que a primeira opção, que dura 2h10, utiliza logo depois a BR-101. A outra opção dura 20 minutos a mais e passa pela BR-420, cruzando por Santo Amaro e Cachoeira até Conceição da Feira, onde retorna para a BR-101.

Por fim, há o caminho via ferry: trajeto mais curto, com 150 km, mas que dura 3h15. Nele, é preciso percorrer a BA-001 e a BA-046 até SAJ e de lá rodar pela BR-101 até Cruz.

Ibicuí tem três opções de caminho: o primeiro tem 519 km e dura 7h40: saindo da capital pela BR-324 até Feira e em seguida dirigir 336 km até Poções pela BR-116 e, a seguir, viajar mais 70 km pela BA-262.

Uma alternativa é seguir até SAJ e de lá pegar Ipiaú e, finalmente, Ibicuí. Esse roteiro tem 461 km, com 7h55 de duração média.

Por fim, é possível chegar à cidade do sudoeste via ferry. O trajeto tem 381 km e pode ser feito em 7h35. A partir de Itaparica o caminho leva para Valença, seguindo por rodovias estaduais até alcançar a BR-030 próximo a Gongogi. De lá, o caminho leva para a BA-130.

Saindo de Salvador para Senhor do Bonfim existem duas opções, ambas via Feira. O primeiro trajeto tem 382 km e o motorista irá seguir pela mesma BR-324, totalizando 272 km nessa rodovia, até Capim Grosso, de lá, irá rodar 110 km pela BR-407. A previsão é fazer a viagem em 5h40. O outro percurso muda a partir de Feira. De lá, é preciso conduzir para Ipirá pela BA-052 e depois pela BA-414 até São José do Jacuípe e, finalmente, entrar na BR-407 até Capim Grosso, depois, guiar 110 km para Bonfim. São 425 km e a previsão de viagem é de 6h30.

Use o GPS Todo mundo quer chegar logo ao destino, mas é importante ter prudência e lembrar dos radares. A melhor opção para entender o percurso mais rápido é utilizar o Waze ou o Google Maps – esses aplicativos para smartphone ainda podem te alertar sobre eventuais acidentes e mudanças de roteiro.

Além disso, usar um mapa via GPS irá tornar sua condução mais segura, pois será possível visualizar antes o trajeto e entender se há uma curva, por exemplo. Isso irá facilitar e ampliar a confiança em uma ultrapassagem.

Viaje com segurançaRevise o veículo, mesmo que tenha feito a manutenção programada. Confira os pneus, o óleo do motor e o estado geral do carro. Verifique também documentação do automóvel; Veja se a sua documentação está em dia. A pandemia adiou as renovações e é bom checar se sua CNH está no prazo de validade; Com os combustíveis caros, a economia é fundamental. O veículo revisado irá consumir menos e outras medidas podem ser adotadas para evitar o desperdício; Evite excesso de peso. Além de piorar as frenagens e tornar a condução mais complicada, a carga extra irá aumentar o consumo. Leve apenas o necessário; Se o seu carro for flex e optar por etanol, verifique se há postos no roteiro. A autonomia com esse combustível é menor; O clima estará mais ameno, mas não vale a pena abrir os vidros. Deixar o ar ligado irá aumentar a segurança em caso de acidentes. No caso de um capotamento, os braços tendem a sair da cabine; A bordo do carro, verifique se todos estão utilizando o cinto de segurança, inclusive quem viajar no banco traseiro; Malas devem ser acomodadas no bagageiro, em uma freada brusca ou acidente, objetos podem ferir os ocupantes; Se for transportar pets, faça isso de forma adequada, respeitando o porte e o peso dos animais. Existem cadeirinhas e cintos especiais; Na volta, faça uma checagem geral do carro. Calibre novamente os pneus e veja se nada foi afetado no trajeto de ida. Por motivo do recente aumento de casos de covid-19, o CORREIO volta a chamar a atenção para a necessidade da vacinação completa (de acordo com cada faixa etária) contra o novo coronavírus. Além disso, sugere o uso de máscaras apropriadas, a higienização das mãos e o cuidado com aglomerações.