Salvador recebe armadilhas contra o Aedes aegypti em pontos estratégicos

Nesta quarta, agentes de endemias do CCZ inspecionaram mais de 17 mil imóveis

Publicado em 21 de agosto de 2019 às 18:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Salvador segue na luta para combater o Aedes aegypit. Durante toda a semana serão instaladas armadilhas contra o mosquito, que é transmissor de vírus como dengue, zika e chikungunya.

Inicialmente, os agentes de combate às endemias trabalharão nas localidades do Distrito Sanitário São Caetano/Valéria. A iniciativa visa expandir os modos de controle do índice de infestação predial na capital baiana. Ao todo, serão cerca de 120 armadilhas do modelo Loc ovitramp colocados em pontos estratégicos da região.

As armadilhas contêm princípios ativos que atraem o mosquito para colocação dos ovos no recipiente, que impede que as larvas do inseto se desenvolvam até a fase adulta.

“Nossos agentes de combate às endemias vão verificar a cada 15 dias as armadilhas além de fazer a manutenção devida. O Centro de Controle de Zoonoses já está fazendo uma programação para instalar esse modelo de armadilha em pontos estratégicos localizados em todas as regiões da cidade”, destacou Isolina Miguez, subcoordenadora de Controle das Arboviroses.

Nesta quarta-feira (21), mais de 1.200 agentes de endemias do CCZ realizaram a inspeção de mais de 17 mil imóveis em Salvador. Nesta quinta (22), a partir das 8h, as equipes atuarão em 27 bairros prioritários da capital: Uruguai, Bonfim, Mussurunga, Bela Vista do Lobato, Campinas de Pirajá, Pernambués, Nova Brasília de Itapuã, Costa Azul, Cabula VI, Fazenda Grande III, Dom Avelar, Barroquinha, Jardim Vila Verde, Jardim Cajazeiras, Vila Canária, Castelo Branco, Itapuã, Fazenda Grande IV, Pituaçu, Saramandaia, Paripe, Imbuí, Boca do Rio e Barris.

Em 2019, já foram notificados 4.279 casos de suspeita de dengue, 228 de Zika e 1.246 de Chikungunya.