Satélite: presidente da AL-BA inicia ofensiva contra funcionários fantasmas

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 12 de julho de 2017 às 05:40

- Atualizado há um ano

O presidente da Assembleia Legislativa, Ângelo Coronel (PSD), vai iniciar no próximo dia 1º a ofensiva contra funcionários fantasmas nomeados para cargos em comissão e servidores da Casa que recebem sem trabalhar. Após o fim do recesso, todos terão que registrar presença no sistema de ponto eletrônico instalado nos computadores por meio de senha individual. Embora a medida não impeça que assessores e secretários parlamentares lotados nos gabinetes tenham as faltas abonadas pelos deputados, o restante será forçado a comparecer em dias de expediente, sob pena de ter os salários cortados ou de responder a processo administrativo-disciplinar. Mesmo que a presença não os obrigue necessariamente a cumprir a função para o qual foram designados, a regra vai expor quem faz parte da turma paga para não fazer nada e qual o tamanho dela.   Túnel do tempoResta saber se o cerco aos faltosos da Assembleia será mantido. A última vez que foi implantado, durante a gestão do ex-deputado Eliel Martins (1991-1993), o controle de frequência dos servidores durou poucas horas. À época, o relógio de ponto colocado de manhã para registrar a assiduidade dos empregados acabou arrancado da parede, na tarde do mesmo dia, em meio à pressão de parlamentares insatisfeitos. De lá para cá, nenhum outro presidente havia mexido no vespeiro.

Aspas"Qualquer um pode se achar Michelangelo, não que o muro do outro é sua Capela Sistina", Alexandre Aleluia, vereador do DEM, ao dizer que a oposição chama de arte as pichações

Mosca na sopaO vereador Duda Sanches (DEM) usou o metrô para aplicar uma sinuca de bico sobre o Palácio de Ondina. Ontem, o democrata protocolou projeto de indicação sugerindo ao governo do estado que estenda para os passageiros do sistema o mesmo benefício concedido através do Domingo É Meia, programa criado pelo prefeito ACM Neto (DEM) que garante aos usuários desconto de 50% na tarifa dos ônibus de Salvador.

Das duas, uma!Com a certeza de que o governo estadual rejeitará a proposta de integração apresentada pela prefeitura, a tática de Duda Sanches tem dupla motivação: forçar o governador Rui Costa (PT) a adotar ideia semelhante a do rival político ou criar constrangimento para o petista caso ele recuse a meia-passagem no metrôs aos domingos, iniciativa com forte apelo popular. Para isso, Sanches começou a reunir aliados de Neto dispostos a fazer barulho sistematicamente no plenário da Câmara e em entrevistas à imprensa.

Tanque cheioPromotores de Justiça que coordenam a Operação Adsumus preparam uma nova denúncia contra o ex-prefeito de Santo Amaro Ricardo Machado (PT), acusado de integrar um esquema de corrupção que desviou pelo menos R$ 38 milhões dos cofres públicos. Dessa vez, o alvo é a fraude nos contratos de compra de combustível para abastecer a frota da prefeitura, revelada por um empresário que firmou acordo de delação premiada com a Adsumus. Fora Machado, o ex-vice-prefeito Leonardo Pacheco (PSB), preso preventivamente em março, também entrará na mira dos investigadores.

Rede de arrastoO grupo Pão de Açúcar pôs em movimento os planos para entrar no segmento de varejo direcionado às classes A e B em Salvador. Recentemente, começou a construir na Avenida Magalhães Neto sua primeira unidade de rua na capital e já pediu alvará para erguer outras duas ainda este ano.

PílulasSem saída Personagem de um macabro caso da crônica policial recente, Ione Alves dos Santos teve habeas corpus negado pelo desembargador Lourival Almeida Trindade, do Tribunal de Justiça da Bahia. Condenada por participar do sequestro de uma jovem de Vitória da Conquista, mantida por dois anos em cárcere privado, ela pedia a progressão para o regime semiaberto, mas continuará cumprindo a pena atrás das grades. 

Terror real Em 2015, Ione foi presa e acusada de atrair a vítima para a residência de um casal na periferia de Conquista. Enquanto esteve em poder dos sequestradores, acorrentada numa cela e submetida a tortura, a jovem sofreu estupros e era obrigada a trabalhar como escrava. 

Fé à força Com o Ministério Público em sua cola, a prefeita de Guaratinga, Christine Rosa (PSD), decidiu vetar uma polêmica lei aprovada pelos vereadores da cidade que obrigava a leitura diária da Bíblia nas escolas públicas.