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Jairo Costa Jr.
Publicado em 17 de outubro de 2014 às 06:48
- Atualizado há um ano
Com o governo da Bahia garantido, a cúpula do PT já começou a se debruçar sobre o maior dilema do partido no futuro: quem será o candidato a prefeito de Salvador na disputa contra ACM Neto (DEM) em 2016? Reservadamente, cardeais petistas admitem que o partido não tem opção à vista. Os únicos dois nomes da casa com potencial para encarar o democrata acabaram implodidos no meio do caminho. O senador Walter Pinheiro, pelo fogo companheiro disparado por ele no caso da ONG Instituto Brasil. O deputado Nelson Pellegrino, pela perda significativa de votos nas eleições – quase 100 mil, queda considerada alta para quem ganhou visibilidade durante a sucessão na capital baiana. Nos gabinetes de líderes da legenda, a tendência atual é apostar em um nome da base aliada com recall - critério que inclui, por exemplo, o senador eleito Otto Alencar (PSD) e a deputada Alice Portugal (PCdoB).
Outra versãoO deputado Sérgio Brito (PSD) garante que não faz parte de qualquer movimentação no Conselho de Ética da Câmara para livrar o deputado Luiz Argôlo (SD) de uma eventual degola. Segundo ele, o pedido de vistas que fez ao processo anteontem, e que adiou mais uma vez a votação do relatório pedindo cassação do parlamentar, teve motivo justo: “Estava há dois meses voltado para a campanha, não tinha lido as posições do relator Marco Rogério (PDT) e as alegações da defesa, e achei necessário me aprofundar”, explicou.
Meias palavrasSérgio Brito assegurou ainda que os pedidos de vistas feitos por ele e outros dois integrantes do Conselho de Ética - Wladimir Costa (SD-PA) e Pastor Eurico (PSB-PE) - não têm margem para impedir a votação do relatório antes que o mandato de Luiz Argôlo caduque em dezembro. “Se não votar em duas sessões, tranca o andamento de outros processos no colegiado”, argumentou, embora parar tramitações seja algo comum no Congresso. Sobre a probabilidade de apresentar voto em separado, pedindo pena mais branda que a cassação, nenhuma palavra.
Lógica do poderReflexão feita por um deputado com alta rodagem no evento em que a senadora Lídice da Mata (PSB) voltou a abraçar o PT do governador eleito Rui Costa, mas negou interesse em nomeações para órgãos públicos na futura gestão: “Fora em fim de governo, nunca vi em toda minha vida um político recusar cargo. Pode até não pedir, é verdade, mas se receber na porta, garanto que não devolve”.
Pesos e medidasMesmo com Rui Costa refratário às conversas em torno da próxima equipe do Palácio de Ondina, é intensa a boataria sobre o novo comando da Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), pasta que desperta cobiça por todos os lados. As especulações nos corredores do CAB dão conta de que a nomeação dependerá, exclusivamente, do modelo de gestão que Rui adotará para a pasta. No caso, se o chefe vai controlar a distribuição da verba publicitária ou se terá poderes reduzidos sobre o caixa da Secom.Antes, a estratégia deles era desconstruir. Agora, partiram para o ataque baixo, sinal de desesperoJosé Carlos Aleluia (DEM), deputado federal eleito, ao comentar o debate entre Dilma Rousseff e Aécio Neves
PílulaMesmo ligado ao PT, o novo Reitor da Ufba, João Carlos Salles, tem mostrado disposição para trocar ideias com a oposição. Recentemente, bateu um longo papo com o prefeito ACM Neto sobre projetos. Entre os quais, o Salvador 500 anos.