Sem festejos juninos, Bahia deixa de arrecadar R$ 79 milhões de ICMS  

Pesquisa da Superintendência de Estudos Econômicos diz que 24,2 mil empregos deixarão de ser gerados no período por conta da pandemia de coronavírus

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  • Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2021 às 18:52

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/GovBA

O segundo ano sem festejos juninos na Bahia, por conta do coronavírus, contabiliza dados ruins para a economia do estado. De acordo com estudo da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento (Seplan), divulgado nesta sexta (18), a Bahia terá uma redução de arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de R$ 79 milhões. De acordo com a SEI, o volume não pode ser atribuído exclusivamente ao cancelamento do São João, mas é diretamente influenciado por isso.   Ainda segundo o estudo, com base no último ano em que os festejos juninos ocorreram, em 2019, estima-se que ao menos R$ 64,7 milhões provenientes do setor público deixarão de impulsionar os festejos, em especial no setor de eventos. Destes, R$ 50,9 milhões são recursos aportados por 311 municípios e R$ 13,8 milhões pelo Governo do Estado. Cerca de R$ 107 milhões decorrentes de gastos de turistas nacionais e estrangeiros deixarão de entrar na Bahia no período por conta da pandemia.   Ainda de acordo com a pesquisa do órgão estadual,  1 milhão 476 mil pessoas deixarão de viajar para municípios do interior baiano no período junino neste ano. Além disso, o documento aponta que mais de 24 mil empregos formais e informais deixarão de ser gerados nos setores com atividades relacionadas com os festejos.   Desde o início da pandemia, a Bahia já registrou 1 milhão 88 mil e 35 casos de covid-19, sendo que 1.049.119 já são considerados recuperados, e 15.908 encontram-se ativos até esta sexta. O total de mortes por covid-19 no estado é de 23.008. Também nesta sexta, o estado registrou 102 mortes e 4.998 novos casos de covid-19. 

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