SENAI CIMATEC busca voluntários para estudo de vacina contra a covid em Salvador

Veja quem pode participar do estudo

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2022 às 14:21

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Depois de meses de estudos pré-clínicos e com autorização da Anvisa, o SENAI CIMATEC vai conduzir a primeira fase de estudos clínicos com voluntários para teste de uma vacina contra a covid-19. Para isso, procura interessados em participar dos testes em Salvador.

O objetivo dos testes é avaliar a segurança, reações adversas ou colaterais no organismo e a resposta imunológica da vacina RNA MCTI CIMATEC HDT contra a covid. Serão selecionados 90 voluntários.

Todos os participantes serão acompanhados pela equipe médica do estudo. Podem participar voluntários de todo Brasil, tanto homens quanto mulheres. É preciso ter de 18 a 55 anos, não ter sido infectado com a covid-19 e não estar imunizado com a vacina contra a covid ou estar imunizado com duas doses.

Os interessados devem preencher um formulário no site. Também é possível entrar em contato com o SENAI CIMATEC por ligação ou mensagem via WhatsApp (71) 98643-6135, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

A vacina recebeu autorização para iniciar os testes em agosto de 2021, por parte de Anvisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

O imunizante é resultado de pesquisas feitas no Instituto Senai de Sistemas Avançados em Saúde do SENAI CIMATEC (ISI-SAS), com liderança do pesquisador-chefe da instituição, o médico infectologista Roberto Badaró, além da farmacêutica bioquímica Bruna Macahado. O Senai Cimatec desenvolveu a vacina em parceria com a biofarmacêutica HDT Bio Corp, dos EUA, e com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Em parceria com a empresa Gennova Biopharmaceuticals, da Índia, a vacina já foi administrada em 120 participantes, com segurança comprovada, avançando para as fases II e III em 35 centros daquele país. Nos EUA, o ensaio clínico será iniciado esse mês, com 78 voluntários. 

De acordo com Roberto Badaró, o imunizante deve gerar reações adversas leves, comuns nas outras vacinas já conhecidas.