SSP e Sepromi recebem famílias da Gamboa e movimentos sociais

Pperação policial que terminou com três pessoas mortas foi pauta do encontro

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  • Da Redação

Publicado em 8 de março de 2022 às 12:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Alberto Maraux/SSP-BA

Os secretários da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, e de Promoção da Igualdade Racial, Fabya Reis, receberam, na manhã desta terça-feira (8), famílias que moram na comunidade da Gamboa e movimentos sociais, no Centro de Operações e Inteligência (COI). A apuração da operação policial que terminou com três pessoas mortas foi um dos temas de discussão do encontro.

A reunião também abordou a implementação de políticas públicas que visem a  redução das mortes nas operações policiais, maior celeridade nas apurações e a implantação das bodycams.

"A SSP, através da Corregedoria Geral, está acompanhando o caso de perto para que nós possamos esclarecer o mais rápido possível para a sociedade qual foi a dinâmica da operação que aconteceu na Gamboa", afirmou o titular da SSP, garantindo às famílias total empenho da pasta para apresentar respostas aos questionamentos apresentados.

Entre os participantes da reunião estiveram os superintendentes de Inteligência, Ivo Tourinho, de Prevenção à Violência, Denice Santiago, o corregedor Geral da SSP, Nelson Gaspar, além de representantes da Sepromi, da Associação da Gamboa, do Coletivo de Entidades Negras, da Defensoria Pública do Estado e do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra.

Ana Caminha, presidente da Associação de Moradores da Gamboa, pediu durante a reunião que a SPP retirasse o posto móvel policial da comunidade. "O posto móvel da não era pra fazer nossa segurança, mas sim um posto que estava com medo da comunidade, como se estivesse protegendo a sociedade da gente", disse a representante.

A associação também solicitou que os policiais envolvidos na mortes dos três jovens não atuassem mais no bairro. Segundo ela, o secretário afirmou que atenderia aos pedidos e também garantiu um delegado exclusivo para ouvir as oitivas da comunidade. "Próximo passo agora é buscar testemunhas para prestar depoimento", finalizou.